Liderança criminosa que atuava no Pará morre em confronto com a Polícia, em Marituba
Ainda segundo as apurações, ele era responsável diretamente por ser o mandante de diversas extorsões que ocorrem em diversos bairros da Região Metropolitana de Belém

Investigado por ser uma “grande liderança criminosa” que atua no Pará e em outros Estados, Anderson José Lima dos Santos foi morto, nesta quinta-feira (24), durante uma intervenção policial no município de Marituba.
Policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) foram até Marituba, na região metropolitana de Belém, para cumprir um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Combate ao Crime Organizado, após parecer do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra Anderson José Lima dos Santos.
Os policiais civis informaram que, ao chegar no local apontado nas investigações, foram alvejados, e foi atingido um escudo balístico utilizado na ação policial. Os agentes afirmaram ainda que, “para repelir injusta agressão”, atiraram contra Anderson. Baleado, ele foi “imediatamente” socorrido, vindo a óbito no hospital.
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Fontes policiais também informaram que o mandado de prisão preventiva foi expedido por causa da investigação policial que identificou Anderson como sendo “uma grande liderança de uma facção criminosa que atua no Estado do Pará e em outros Estados”. Ainda segundo as apurações, ele era responsável diretamente por ser o mandante de diversas extorsões que ocorrem em diversos bairros da Região Metropolitana de Belém.
Também circularam nas redes sociais e grupos de aplicativos diversos vídeos de Anderson ameaçando moradores do bairro do Guamá. Esse fato fez com que ele passasse a ser investigado pela Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC). Anderson estava há cerca de um ano no Rio de Janeiro, de onde escapou depois de uma ação policial, durante a qual foi morto, em março deste ano, Leonardo Costa Araújo, mais conhecido como “L41”, onde foi apreendido um fuzil usado por ele.
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