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Inquérito de chacina no Guamá tem até dez dias para ser concluído

Chacina completa uma semana neste domingo (26)

Redação Integrada

O inquérito da chacina no Guamá tem até dez dias de prazo legal para ser concluído e remetido ao Poder Judiciário, segundo informaram as autoridades na última sexta-feira (24), durante uma coletiva de imprensa para divulgar os avanços das investigações. 

De acordo com o Sistema de Segurança Pública, prestes a completar uma semana da chacina, as investigações realizadas já desvendaram as 11 mortes ocorridas no domingo passado (19). Ao todo, oito pessoas estão envolvidas no crime, entre elas, policiais militares da ativa e reserva.

A coletiva de imprensa foi presidida pelo secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Uálame Machado, e contou com a presença do delegado-geral Alberto Teixeira; do coronel Dilson Júnior, comandante-geral da PM; e so secretário extraordinário do Estado para assuntos penitenciários, Jarbas Vasconcelos. 

Durante a coletiva, Machado destacou a atuação integrada das Polícias, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e do Sistema Penitenciário, assim como do Serviço de Inteligência, para a elucidação do crime. "Conseguimos que um fato gravíssimo, uma das maiores chacinas do Estado do Pará, fosse esclarecida em cinco dias" disse. 

RELEMBRE O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO DA CHACINA 

Sobre as possíveis motivações, o secretário pontuou que duas linhas de investigação já estão sendo analisadas, mas elas serão mantidas em sigilo até o final do inquérito. Ele aproveitou para esclarecer, ainda, que nem todos os presos estão envolvidos diretamente na ação criminal, mas têm participação no suporte, logísticas e acompanhamento dos possíveis alvos da chacina. O objetivo é, até o prazo final das investigações, segundo Machado, localizar as pessoas que estão foragidas, consideradas as principais envolvidas no crime, para que sejam ouvidas em depoimento e confirmem uma das duas hipóteses de motivação do crime existentes no inquérito. 

Já o delegado-geral, Alberto Teixeira, salientou que pode haver mais de um mandante das mortes. O comandante-geral da PM, por sua vez, afirmou que, em relação aos PMs foragidos, caso não sejam encontrados em até oito dias, serão considerados desertores e terão seus vencidos bloqueados. 

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