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Homem que matou namorada a facadas passa por audiência em Santarém

O crime ocorreu no dia 30 de janeiro, próximo ao município de Rurópolis.

Andria Almeida

 Fórum de Santarém realiza audiência de Instrução Criminal de Makaivo Santos Vieirano, denunciado pelo crime de feminicídio e ocultação de cadáver de uma adolescente de 16 anos com quem tinha um relacionamento amoroso. A vítima foi morta no dia 30 de janeiro no município de Belterra, região metropolitana de Santarém, e seu corpo foi encontrado em uma área de mata em Rurópolis.

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O advogado da família da vítima, Raphael Machado, explica que o processo de júri é feito em duas fases: “Na primeira fase ocorre a instrução criminal, que ocorre na Vara de Violência Doméstica, pois eles moravam juntos. Já na segunda fase é verificada a questão do júri, que é na terceira na vara. A instrução de hoje será com a doutora Carolina”

Serão ouvidos os depoimentos de Makaivo e das testemunhas listadas no inquérito. Do lado de fora, esperando a audiência, familiares e amigos da vítima se reuniram em frente ao Fórum com cartazes de protesto pedindo justiça.

Sobre o crime

Makaivo Santos teria matado a jovem e usado uma caminhonete, pertencente à Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona), órgão onde trabalhava como motorista, para levar o corpo até uma área de mata no município de Rurópolis, região sudoeste do estado.

Preso na tarde do dia 31 de janeiro, no município de Rurópolis, próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Makaivo confessou o crime. A motivação, segundo ele, foi ciúmes.

“Foi por discussões de nós dois, tudo por ciúmes. Era ciúme que a gente tinha um do outro, muito grande. A gente não tinha aquela liberdade. Eu passei por uns momentos de cirurgia, que eu me senti ruim e isso subiu pra minha cabeça, minha cabeça ficou frágil, eu entrei em depressão, e domingo, umas 3h30 da tarde, na estrada de São Jorge que dá acesso para Belterra, a gente brigou dentro do carro. Tinha uma faca lá no carro e eu dei uma facada na garganta dela”, relatou o suspeito durante depoimento à polícia.

Essa versão é desmentida pelo advogado da família de Rita. Segundo ele, o objeto apontado pelo assassino como o utilizado no crime não é o verdadeiro. “Verificamos que esse artefato nunca foi utilizado”, disse

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