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Homem é preso por violentar e provocar a morte da própria mãe idosa

Abusador também teria estuprado a irmã com Síndrome de Down

Redação Integrada (Com informações do portal TV Minas.com)

A Polícia Civil de Sabará, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, registrou um crime bárbaro ocorrido em outubro deste ano, mas que só veio à tona agora após a prisão do acusado, na última quinta-feira, 10. Um trabalhador rural de 37 anos foi preso por violentar a mãe adotiva, de 74 anos, e também a irmã, portadora de Síndrome de Down. A idosa morreu 40 dias após a violência, segundo a polícia, em decorrência dos abusos sofridos.

As duas mulheres foram estupradas dentro da casa da família, no bairro General Carneiro, onde o acusado passava uma temporada. Ele teria aproveitado a ida da irmã mais velha a Belo Horizonte para praticar atos libidinosos contra outra irmã adotiva, de 35 anos, que tem Síndrome de Down. 

Ao flagrar o filho passando as mãos nas partes íntimas da irmã a mãe o interpelou. Nesse momento, ele a arrastou para um dos quartos onde estava outro irmão, que tem esquizofrenia em alto grau, e pediu para que ele se cobrisse enquanto violentava a idosa.

Segundo a delegada Alessandra Álvares, da 2ª Delegacia de Polícia de Sabará, além da conjunção carnal e anal, o acusado chegou a morder o corpo da mãe. Logo após os crimes, ele fugiu para Alvinópolis, onde morava com a companheira.

Mesmo abalada e sentindo dores, a idosa só revelou à filha mais velha o que havia acontecido quatro dias depois. Submetida a exames em um hospital da cidade, foram constatadas várias lesões nas partes íntimas dela. Em decorrência do estupro, a vítima começou a apresentar muita dificuldade fisiológica, crise de ansiedade, desmaios e chegou a ser internada algumas vezes.

No dia 22 de novembro, ela faleceu em casa. "Antes do estupro, ela era uma senhora saudável, não tinha nenhuma comorbidade, cuidava do filho esquizofrênico e da filha com síndrome de down, fazia almoço. Tanto que quando ela começou a reclamar de dores, a filha estranhou. A causa da morte foi indeterminada, mas, no meu entendimento jurídico, o evento morte foi em decorrência do estupro", relatou a delegada. 
 
Assim que constatou o que o irmão adotivo havia feito, a filha mais velha da vítima disse que o entregaria à polícia, e então começaram as ameaças, feitas por telefone. "Ele ligava dizendo que não daria nada para ele, e que, caso fosse preso, voltaria para se vingar. Quando a mãe escutava as ligações do filho, ela ficava desequilibrada emocionalmente", contou Alessandra.

Ainda de acordo com a policial, durante a investigação a equipe chegou a receber informações de que algumas tias do interior haviam relatado abusos cometidos pelo acusado, mas não levaram os casos ao conhecimento das autoridades.

Casado, trabalhador rural e sem antecedentes criminais, ele não levantava suspeitas. Também não foi constatado nenhum problema psicológico ou envolvimento com drogas. O criminoso chegou a confessar os abusos para uma das irmãs, mas, ao ser preso, na última quarta-feira (9), ele negou os crimes em depoimento. 

O acusado perdeu a mãe biológica aos 3 anos e, deste então, passou a ser criado pela tia. "Ela deu a ele todos os recursos que podia, assim como deu para todos os filhos, mas teve essa ingratidão", contou a delegada. O agressor foi preso preventivamente, e indiciado por estupro qualificado pelo resultado morte e pelo estupro de vulnerável da irmã com síndrome de down.

Após a morte da mãe, a filha com síndrome de down e o filho esquizofrênico são cuidados por outros familiares.

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