Grávida de oito meses é agredida em Santarém; companheiro da vítima é suspeito e foi preso
O caso ocorreu na tarde desta quinta-feira (7), na Comunidade Tabocal

Uma mulher de 31 anos, grávida de oito meses, foi agredida dentro da própria casa na tarde desta quinta-feira (7), na Comunidade Tabocal, região do Planalto, em Santarém, no oeste do Pará. Segundo informações iniciais, o companheiro da vítima é apontado como principal suspeito da agressão.
De acordo com o portal O Impacto Santarém, a vítima foi encontrada desmaiada dentro de uma rede. Ela teria perdido a consciência após ser agredida. Vizinhos acionaram uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou o socorro no local.
Mulher apresentava hematomas e corte no pé
Conforme relatos, a grávida apresentava vários hematomas, principalmente no rosto e na barriga, além de um corte no pé. Diante do risco para ela e o bebê, a mulher foi encaminhada para atendimento médico no Hospital Municipal de Santarém.
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O suspeito, de 25 anos, foi preso por uma equipe do 35º Batalhão de Polícia Militar no local de trabalho. Ele foi encaminhado à Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM) para os procedimentos cabíveis. À imprensa local, o homem negou ter cometido a agressão.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou mais informações à Polícia Civil e aguarda retorno.
Denuncie violência doméstica
É importante ressaltar a importância de buscar ajuda em casos de violência doméstica. Ao testemunhar agressões contra mulheres, é fundamental ligar para o número 190 e denunciar. Além disso, é possível fazer denúncias por meio do número 180, que corresponde à Central de Atendimento à Mulher, e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Outras opções incluem o aplicativo Direitos Humanos Brasil (Android e iOS)e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
A maioria dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-companheiros das vítimas, mas a Lei Maria da Penha também abrange agressões perpetradas por familiares.
Vítimas de violência doméstica têm até seis meses para realizar a denúncia e buscar proteção.
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