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Diego Kós Miranda e outras pessoas são investigadas por golpe de R$ 10 milhões em SP

Polícia Civil paulista investiga os crimes de estelionato, associação criminosa e falsificação de documento público

Eduardo Rocha
fonte

O envolvimento do ex-cartorário Diego Kós Miranda com supostas práticas criminosas ultrapassa os limites territoriais do Pará. A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito policial e apura supostos crimes de estelionato, associação criminosa e falsificação de documento público cometidos por ele e outros suspeitos. 

Os indiciados por esses eventuais delitos são Diego Almeida Kós Miranda, Nicole Cotelesse das Costa Kós Miranda, Bruna Almeida Kós Miranda, Yasaman Larissa Lujan Kós Miranda, e, ainda, Paulo Gabriell da Silva Brasil de Mello, e Marcus Vinícius Silva Almeida.

O caso teria ocorrido no ano de 2022, e o inquérito policial foi instaurado, em fevereiro de 2023, pela delegada Ana Lúcia de Souza, do 78º Distrito Policial, da Polícia Civil de São Paulo, no bairro Jardins.

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Nos autos, consta que a investigação policial paulista iniciou a partir da denúncia , em 21 de novembro de 2022, do Red Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Real LP, empresa privada com sede em São Paulo, que trabalha com aplicações em títulos de crédito criados a partir de contas a receber de uma determinada entidade.

De acordo com o inquérito policial, em SP, “o Red foi vítima de um conluio fraudulento perpetrado por representantes da empresa Atitude Construções e Incorporações LTDA, resultando em prejuízo de R$ 10 milhões.

"Tendo como mote uma operação de emissão de cédula de crédito bancário, cujo título foi transmitido à peticionária e a garantia teria sido um imóvel na cidade de Itapevi/SP, que não pertencia à empresa investigada, à indução a erro da credora se revestiu de documentos falsificados, cujas circunstâncias, motivação e demais dados estão detalhadamente descritos no petitório", diz um trecho do inquérito.

Golpe

O Real Fundo de Investimento Red LP apresentou Notícia Criminal contra a empresa Atitude Construções e Incorporações LTDA, com sede na avenida Visconde de Souza Franco, em Belém (PA), listando como representantes Paulo Gabriell da Silva Brasil de Mello, Diego Almeida Kós Miranda, Marcus Vinícius Silva Almeida (intitulados Noticiados), Nicole Cotelesse das Costa Kós Miranda, Bruna Almeida Kós Miranda e Yasaman Larissa Lujan Kós Miranda (intituladas as Partícipes).

O Fundo acusa Paulo Brasil, Diego Kós e Marcus Almeida, de emitirem uma Cédula de Crédito Bancário (“CCB”) em favor da BPM Sociedade de Crédito Direto S.A. (“BMP”), no valor de R$ 10 milhões, oferecendo em garantia, de forma fraudulenta e mediante a falsificação de documentos, um imóvel situado na cidade de Itapevi/SP, que, conforme veio a ser descoberto, não lhe pertencia e jamais pertenceu à Atitude Construções.

"Logo, não há dúvidas de que a Atitude Construções jamais deteve a propriedade sobre o Imóvel, portanto, não poderia alienar fiduciariamente o aludido bem ao Fundo. Ou seja, o bem foi oferecido em garantia pelos noticiados apenas com o intuito de viabilizar a prática de um golpe de grandes proporções”, diz o inquérito.

Em outro trecho, a investigação informa: “E não parou por aí, os noticiados ainda tentaram formalizar uma nova operação, com valor de crédito na monta de R$ 2,5 milhões, envolvendo a disponibilização de um outro imóvel como garantia – nº 11.845 do Cartório do Registro de Imóveis de Diadema/SP – o qual também não era de propriedade da Atitude Construções e cuja matrícula foi igualmente fraudada", como informou o Fundo Red LP.

Investigação

Nota da Redação: Sobre a investigação do Ministério Público do Estado do Pará, que culminou na operação Apate, do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) é necessário fazer um registro importante. A família Kós Miranda é grande, com muitos membros respeitados, corretos e radicados no Pará, especialmente na capital, Belém. Os investigados nos supostos delitos são Diego Almeida Kós Miranda, Silvio Kós Burlamaqui de Miranda, Nicole Cotelesse das Costa Kós Miranda, Bruna Almeida Kós Miranda e Yasaman Larissa Lujan Kós Miranda. E os suspeitos são considerados inocentes, até que se prove o contrário, questão que só será elucidada com o julgamento definitivo da pretensão punitiva, a qual ainda encontra-se em fase de investigação.

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