Dois jovens armados invadem Lojas Americanas da BR-316 e um deles morre durante a ação

Um jovem morreu e outro foi preso durante um assalto que acabou com um grupo de pessoas feitas reféns em uma unidade das Lojas Americanas localizada no KM 3 da BR-316, na tarde desta quinta-feira (14). Policiais Militares do 6º Batalhão foram acionados e chegaram ao local por volta de 14h. Um dos assaltantes, identificado apenas pelo prenome Ronald, teria reagido à ação policial e acabou sendo atingido. Ele ainda chegou a ser levado para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, que fica a poucos metros da loja, mas já deu entrada em óbito. Cauã Gonzaga Cunha, 21, o segundo jovem envolvido no assalto, foi apresentado na Delegacia do Jaderlândia.

De acordo com informação do Capitão Hugo, do 6º BPM, logo após os dois jovens invadirem o estabelecimento a equipe do sargento Amorim foi informada da ação criminosa e seguiu para o local. Na ocasião, a dupla estava no depósito, que fica atrás da loja, fazendo os funcionários reféns.

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"Quando a guarnição chegou, a dupla já estava saindo dessa sala. O Ronald esboçou reação, ele estava com um revólver calibre 32. Com isso, os policiais reagiram", disse o capitão Hugo. Enquanto isso, Cauã estava com um simulacro e chegou a fazer o gerente refém, mas a negociação não demorou mais do que dez minutos, acrescentou o capitão.

"A nossa negociação foi rápida, nesse momento havia poucos clientes na loja. Eles só renderam os funcionários mesmo. Cada um estava com uma mochila e durante a revista encontramos seis aparelhos celulares", explicou o sargento Amorim.

Cauã foi apresentado na Delegacia do Jaderlândia juntamente com os objetos roubados e as armas apreendidas. Ele já foi preso por tráfico de drogas e há dois meses estava fazendo uso de tornozeleira eletrônica.

Para a reportagem, ele disse que Ronald fez o convite para o assalto. A mãe do jovem achava que ele estava trabalhando. No momento do assalto, Cauã usava um uniforme da Defensoria Pública do Estado e disse aos policiais que trabalhava no órgão, por conta de um programa de ressocialização.

Mas a equipe entrou em contato e foi informada que ele estava afastado do projeto há mais de um ano. A mãe de Cauã, que pediu para não ter o nome divulgado, compareceu na delegacia e disse que o filho é motivo de preocupação há algum tempo. E que apesar dos muitos conselhos que recebe, ele não muda a conduta.

"Eu falo, converso, mas não adianta. Ele estava em casa e disse que estava indo para o serviço, eu cheguei a dar dinheiro para o transporte dele. Logo depois já recebi a ligação de que ele estava preso", contou.