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Corpo é encontrado na mata do Parque do Utinga

O corpo estava em estado avançado de decomposição

Redação Integrada

Moradores que frequentam a mata que compõe o Parque Estadual do Utinga acharam no final da manhã desta segunda-feira (20) um cadáver jogado em uma área alagada ao redor do Lago Água Preta, por volta de meio-dia.

Após os curiosos constatarem que se tratava de um corpo humano, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), da Polícia Militar, foi acionado e, após duas incursões na mata fechada, conseguiram localizar o corpo, que foi identificado como sendo o de Cléber Ribeiro da Silva, de 38 anos, morador da região que, segundo sua família, estava acerca de 15 dias desaparecido, tendo sido encontrado com marcas tiros na cabeça e em avançado estado de decomposição.

Entre a localização do cadáver e sua remoção pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, se passaram cerca de quatro horas. O corpo estava em uma área de acesso muito difícil, e para chegar ao local, os policiais e peritos criminais precisaram da ajuda de moradores da região, que conhecem os caminhos traiçoeiros da mata.

"Essa área é muito frequentada por pessoas que vêm pescar, colher açaí, e passarinhar. Essa região é muito grande, imensa, e é sempre bom contarmos com a ajuda da população para poder atuar de maneira mais efetiva", disse subtenente Mota, do BPA. 

image (Ivan Duarte / O Liberal)

 

 

 

 

Foram aproximadamente de 800 metros desde a avenida João Paulo II até o local onde Cléber foi achado sem vida, passando por barrancos, galhos e raízes que cortavam o chão da área de preservação ambiental. A região, que conta com um campinho de futebol escondido, é muito frequentada por jovens que moram na região, e foi um deles que teria descoberto o cadáver.

Dois enteados de Cléber foram ao lugar depois de saber que um corpo havia sido achado, e foram eles quem identificaram o homem. A mãe deles, mulher de Cléber, estava trabalhando e ainda não havia sido informada que o corpo de seu parceiro havia sido encontrado sem vida, dando um desfecho trágico a uma ansiedade que se estendeu pelas semanas que o homem estava sumido.

Segundo os rapazes, Cléber trabalhava vendendo bebidas em um posto de gasolina na rodovia BR-316, em frente ao shopping center. Ele morava com a família na invasão do Cajueirinho, também no Curió-Utinga, e desapareceu de forma repentina.

Uma familiar de Cléber disse aos seus enteados que, pouco antes dele sumir, ela havia visto o vendedor discutir ao telefone com um homem para quem havia emprestado dinheiro, e depois de uma briga ao celular, ele saiu. Ainda é cedo para afirmar se o caso tem ligação com a morte do homem, contudo, a hipótese deve ser investigada pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Glauco Valentim.

Após conseguirem chegar ao ponto onde o corpo foi encontrado, o trabalho da perícia começou. "Encontramos duas perfurações causadas por arma de fogo na vítima, uma na região occipital [nuca] e outra atrás da orelha direita. Pela dificuldade de chegar onde o corpo foi achado, é possível que a vítima foi caminhando até lá, e somente no local foi morta com esses disparos e depois empurrada na área alagada", disse o perito Jadir Ataíde, que também deu uma informação curiosa sobre o desaparecimento de Cléber: a análise inicial do corpo denota que ele não estava ali há algum tempo, mas não perto de quinze dias, ou seja, menos tempo do que a família alega que o vendedor estava desaparecido. O caso segue sob investigação.

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