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Caso Yasmin: dono da lancha nega tiros e diz que influencer se afogou

Lucas Magalhães afirma que não tinha nenhum relaciomento amoroso com Yasmin e diz que vai participar da reconstituição

João Paulo Jussara

Após quase três horas de depoimento na sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, em Belém, na manhã desta terça-feira (1) o empresário Lucas Magalhães, dono da lancha na qual a influencer e universitária Yasmin Cavaleiro de Macêdo estava no dia em que morreu, disse acreditar que a moça foi vítima de um afogamento. Ele também descartou uma possível morte violenta e afirmou que nunca teve nenhum tipo de relação amorosa com a jovem.

Lucas chegou à sede da DH por volta das 10h30, acompanhado do advogado. Às 13h, ele conversou com a imprensa e disse que não poderia dar muitos detalhes porque o caso estava sob sigilo judicial. Porém, reiterou que não estava armado e que não viu outras armas, muito menos ouviu disparos de arma de fogo. Para ele, a reconstituição do caso deve explicar tudo. Também garantiu que vai participar e colaborar com esse trabalho.

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O empresário afirmou que conheceu Yasmin há cerca de seis meses e que já havia se encontrado com ela em diversas ocasiões, "a maioria em eventos". Sobre as alegações da mãe da influencer, de que os dois teriam um relacionamento amoroso, ele declarou: "Não entendi isso, não tem motivo. Nunca fiquei com ela e nunca tive nenhum tipo de relacionamento amoroso com a Yasmin".

Para Lucas Magalhães, a influencer morreu por afogamento. "É o que consta no laudo, tenho consciência disso, e foi o que aconteceu", pontuou. "Eu estou aguardando a reconstituição, pra gente poder finalmente esclarecer tudo que aconteceu. A minha parte já fiz, dei o primeiro depoimento, reafirmei tudo que falei no segundo novamente agora, e estou aguardando a reconstituição para poder dar encerramento no caso".

image Lucas saiu da Divisão de Homicídios após mais de três horas de depoimento, acompanhado de advogados e disse que aguarda a reconstituição (Thiago Gomes / O Liberal)

Relembre o caso

Yasmin Cavaleiro de Macêdo desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas. A jovem teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram alinhadas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor. A mãe da influencer, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.

O corpo da estudante foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, dia 13 de dezembro, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade. A mãe da influencer declarou ter havido relatos de que Yasmin teria caído. Outro depoimento mencionou que a vítima teria usado a escada da embarcação para urinar e acabou sumindo. Uma terceira versão dá conta de que ela teria mergulhado no rio e desparecido. Durante depoimentos recentes prestados por passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparados na lancha.

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