Casal de Santa Catarina é identificado entre as vítimas da queda de avião em Barcarena
Familiares identificaram Márcio Antônio Neiss, e a esposa dele, Meilene Cristina Cirino Neiss, como duas das três pessoas que estavam no avião monomotor que caiu no nordeste do Pará

Duas das três vítimas do avião que caiu em Barcarena, no nordeste do Pará, na tarde de sexta-feira (10), foram identificadas por familiares nas redes sociais. E são elas: Márcio Antônio Neiss, empresário de 44 anos, e a esposa dele, Meilene Cristina Cirino Neiss. Ambos eram de Xanxerê, Santa Catarina. Nesta manhã (11), investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB), e agentes da Polícia Federal (PF) começaram o levantamento do local da queda do monomotor.
Eduardo Neiss, um dos filhos do casal, lamentou a morte dos pais. “Obrigado, pai. Obrigado, mãe. Viagem todo o mundo agora. Vejo vocês logo”, diz a legenda da publicação que fez em seu perfil no Instagram. Um barcarenense comentou no post, expressando amparo ao jovem. “Lamento, irmão. Essa fatalidade ocorreu no município ao qual eu moro. O município inteiro (Barcarena) se solidariza profundamente pelo ocorrido”, lastimou.
Além de Meilene e Márcio, o corpo de um outro homem foi encontrado junto aos restos da aeronave. O avião de matrícula PR-GJE foi localizado por moradores na comunidade São Felipe, no ramal do Linhão, próximo da estrada do Arapari. Na área da queda, as autoridades acharam documentos dos dois catarinenses e mais um no nome de Sílvio Cezar de Morais, piloto de 46 anos, natural de Potirendaba, São Paulo.
Uma fonte ligada à polícia disse que, a princípio, o avião havia saído de Paragominas, sudeste do Pará, com destino a Belém. O Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA I), órgão regional do CENIPA, responsável por investigar ocorrências aeronáuticas, farão a ação inicial do acidente. Nesse momento, de acordo com a FAB, são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado, que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.
A Força Aérea destacou que a investigação terá o “menor prazo possível”, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou ainda na sexta (10), que auxiliou no trabalho com equipes do Corpo de Bombeiros do Pará e da Polícia Civil, e que a responsabilidade pelas investigações é da FAB.
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