'Bacalhau' e 'Leandrinho' morrem durante operação da Polícia Civil em Santarém
Os policiais chegaram a uma residência onde estariam escondidos integrantes de um grupo criminoso investigado por envolvimento em homicídios. No local, uma mulher foi presa

Leandro Souza de Andrade, conhecido como “Léo” ou “Leandrinho”, e Antônio Daniel de Jesus da Silva, o “Bacalhau”, morrem durante uma operação da Polícia Civil na noite de quarta-feira (14/5), no bairro Diamantino, em Santarém, região oeste do Pará. A ação, que contou com o apoio da Polícia Militar, também resultou na prisão de uma mulher, identificada como Cleuciane Colares Pedroso.
Denúncias levaram os policiais até uma residência onde estariam escondidos integrantes de um grupo criminoso investigado por envolvimento em homicídios. O imóvel já vinha sendo monitorado pelos agentes. Desta vez, a PC confirmou a presença dos suspeitos no local e que eles estavam armados. Conforme as autoridades, a suspeita é de que eles iriam praticar alguma ação criminosa. Porém, durante a ação, houve confronto armado.
“Bacalhau” e “Leandrinho” foram alvejados e atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Porém, os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no local, onde os agentes apreenderam várias munições, armas de fogo e até uma placa de um veículo. Tudo deve ser periciado para investigar o possível envolvimento com crimes registrados anteriormente.
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Outros dois homens que estavam na casa conseguiram fugir, conforme o Portal Giro. Cleuciane, que também estava no imóvel, foi detida. Após o confronto, houve uma coletiva de imprensa da Polícia Civil. A delegada Raissa Beleboni, que deu mais detalhes do caso, também citou as razões por trás da prisão da suspeita.
“Nós identificamos que, por se tratar de um grupo, havia essa divisão de tarefas. Nesse caso, ela passa a ser responsável por parte dos objetos encontrados na residência. Então vai ser feito o procedimento flagrancial em relação a ela como integrante desse grupo”, explicou.
“Em relação aos homicídios, nós não temos indicativo da presença feminina, pelo menos nas execuções diretas a gente percebe sempre a presença masculina. A exata participação será apurada ao longo do procedimento policial que vai ser feito pela equipe plantonista. Mas neste momento ela vai responder sobre os objetos que foram encontrados na residência”, acrescentou.
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