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Família enterra jovem morta após ser estuprada em Ananindeua: 'ainda sem acreditar'

Cerimônia iniciou por volta das 9h, no Parque Municipal Girassol, no bairro de Águas Brancas. Parentes clamam por justiça

Redação Integrada
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Familiares e amigos se despediram da jovem Letícia Sofia Lins Gonçalves, de 15 anos, na manhã desta quarta-feira (12). O corpo da adolescente foi enterrado no Cemitério Parque Municipal Girassol, no bairro de Águas Brancas, em Ananindeua. As investigações apontam que ela foi morta após ter sido estuprada dentro da residência de um "amigo", também adolescente e principal suspeito do crime. Ele foi apreendido pela Polícia Civil e encaminhado para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).

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O corpo de Letícia saiu da residência onde ocorreu o velório, no conjunto Cidade Nova VI, em Ananindeua, em cortejo fúnebre até o cemitério, por volta das 9h. Muito abalada, dois dias depois do assassinato, a família da jovem parece ainda nem acreditar no que aconteceu.

"Tiraram a vida de uma menina inocente por pura maldade. Temos certeza de que ela nunca fez nada pra merecer isso", disse a tia da vítima, Ester Reis. "Ela era uma menina muito dócil, meiga. A voz dela era meiga. Ela gostava muito de desenhar. Era criada com os avós, então toda atenção era voltada para ela".

Agora, o sentimento de toda família é um só: justiça. Por se tratar de um caso que envolve adolescentes, as investigações caminham sob sigilo. No entanto, a família pede que os culpados sejam devidamente responsabilizados. "Que seja feita a justiça e que os verdadeiros culpados possam pagar por esse crime absurdo", pede a tia de Letícia.

O crime

Na tarde de segunda-feira (10), a vítima saiu da casa dos avós, com quem morava, e foi para a residência de um amigo da mesma faixa etária, em Ananindeua. Ele é o principal suspeito do crime. Algumas horas depois, ele ligou para a família da adolescente e disse que ela estava convulsionando, após ter caído e batido forte a cabeça no chão.

Ao chegarem no local, os familiares da adolescente entraram na casa e a levaram para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). “Lá, o médico disse que ela nunca havia tido uma convulsão e não tinham marcas de baque na cabeça. Então, tudo indica que ela foi estuprada de forma violenta e morta”, disse Ester Reis.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Data e, por envolver uma adolescente, está sob sigilo.

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