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Adolescente vítima de violência sexual será enterrada nesta quarta-feira

A morte da jovem está sendo investigada pela polícia, já que a causa da morte apontada durante o atendimento de urgência a que foi submetida indica um possível estupro

Ana Laura
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O corpo da adolescente de 15 anos que morreu após ter sido supostamente estuprada na tarde da última segunda-feira (10), será enterrado nesta quarta-feira, 12, no Cemitério Municipal do conjunto Girassol, no bairro de Águas Brancas, em Ananindeua. Segundo informações dos familiares da vítima, ela saiu da casa dos avós, com quem morava, para visitar um amigo, também adolescente de 17 anos e principal suspeito do crime.

Horas depois, ele ligou para a família informando que a adolescente estaria em convulsão, após ter caído e batido com a cabeça no chão. No local do crime, segundo a família, estavam presentes mais um casal de amigos adolescentes, o que levanta a suspeita de estupro coletivo. Ao ser socorrida e levada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Nova, o médico descartou a hipótese de convulsão e avaliou que a vítima estava com fortes sinais de uma possível violência sexual.

O adolescente foi apreendido pela Polícia Civil e encaminhado para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), onde prestou depoimento para que o caso continue sendo investigado sob sigilo. A Polícia também vai ouvir os outros dois adolescentes que estavam na casa onde ocorreu o crime. O laudo oficial do Centro de Perícias Renato Chaves confirmando as causas da morte deve sair dentro de dez dias.

“Ele se mostrou muito frio, como se nada estivesse acontecendo. Não esboçou nenhum tipo de reação. Nem tristeza nem arrependimento. O mínimo que esperávamos de uma pessoa que perdeu uma amiga em sua casa era que estivesse triste. Porém não vi isso”, relatou Ester Reis, 34 anos, tia da vítima.

“Quero chamar atenção para esse caso, porque temos a convicção de que esse rapaz não agiu sozinho. Ela estava machucada demais”, completou. Ainda segundo Ester, a mãe do adolescente suspeito estava aflita e nervosa aguardando o término do depoimento do filho. “Estamos nos sentindo sem chão. Esperamos que a justiça divina e a dos homens seja feita, porque ela era só uma menina que, apesar de ter 15 anos, era inocente e não via maldade em ninguém”, afirmou.

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