Agressão a jovens em ponto de táxi de Belém gera reações nas redes sociais

Agressões teriam começado depois que as duas teriam se beijado. Parlamentares comentaram o caso no mês do Orgulho LGBTQIA+

Camila Guimarães

02.06.22 13h15

Discriminação contra pessoas LGBT é crime e se enquadra na Lei nº 7.716/1989 (Lei do Racismo). (Reprodução / Redes Sociais)

Após a repercussão do caso de duas jovens que teriam sido agredidas por um grupo de homens após trocarem beijos em um ponto de táxi na esquina das avenidas José Bonifácio e Romulo Maiorana, em Belém, na última quarta-feira (1º), figuras públicas, entre elas parlamentares, se manifestaram sobre o episódio nas redes sociais, prestando solidariedade às vítimas.

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A deputada federal Vivi Reis (PSol), autodeclarada feminista e bissexual, usou o espaço virtual para criticar as imagens de lesbofobia e informar que está em contato com órgãos competentes e movimentos sociais para responsabilizar os agressores e promover o devido atendimento às vítimas.

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A pré-candidata à deputada federal e ex-secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, também se manifestou declarando que o ocorrido é inaceitável e enfatizou que LGBTQIA+fobia é crime: “O STF já determinou que a discriminação contra pessoas LGBTQI+ seja enquadrada nos crimes previstos na Lei nº 7.716/1989 (Lei do Racismo), que prevê penas de até cinco anos de prisão”, escreveu na legenda da publicação.

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A vereadora Beatriz Caminha (PT) usou as redes sociais para provocar a reflexão: “Até quando viveremos em uma sociedade que nos agride e mata por sermos quem somos?”. Ela também declarou solidariedade às jovens agredidas no ponto de táxi.