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Advogado de Juliana Giugni envia nota à imprensa e aponta questionamentos ao Ministério Público

A advogada se apresentou à polícia na sexta (14) e o advogado detalhou pronunciamento por meio de nota neste sábado (15)

Bruna Lima
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Depois que a advogada Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello se entregou na Divisão de Homicídios, na noite desta sexta-feira (14), a equipe de O Liberal foi até o local, mas ficou sem respostas sobre o depoimento da suspeita de matar a mãe,  Arlene Giugni da Silva, em janeiro deste ano. Mas neste sábado (15), o advogado de Juliana,  Rodrigo Tavares Godinho, enviou nota à imprensa para esclarecimentos.

Na nota, o advogado detalha informações do processo, dos laudos da perícia e também aponta o Ministério Público de omissão. O advogado inicia a nota informando que a cliente se apresentou espontaneamente e que em nenhum momento teve interesse de evadir-se. "Confirmando que ela mais do que ninguém tem o interesse de que a verdade sobre a morte de sua mãe seja reposta", diz o advogado na nota.

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Rodrigo Tavares Godinho acrescenta na nota: "inicialmente é importante frisar que a convicção da família se fundamenta nas provas periciais juntadas no processo, oriundas de 07 Laudos Técnicos confeccionados pela Polícia Científica do Estado do Pará. Laudos esse que estranhamente o Ministério Público vem omitindo em suas declarações, mesmo estando no processo, e constataram que a autor do crime agiu do mesmo modus operandi com ambas as vítimas (Arlene e Juliana), sendo esta pessoa o acusado de feminicídio e tentativa de feminicídio, Leonardo Bahia".

Ainda no documento encaminhado à imprensa, o advogado destaca trechos com informações técnicas, as quais ele diz que se tratam da conclusão da perícia realizada pela polícia. 

"Este trecho em negrito se trata da conclusão da perícia realizada pela Polícia científica e que está sendo distorcida pelo Fiscal da Lei nas entrevistas que vem prestando, pois claramente se lê que fora encontrado material genético do réu confesso Leonardo Bahia no cabo da faca e na lâmina utilizada para os crimes, nas unhas da mão direita da vítima fatal que demonstram uma tentativa de defesa, além de vestígios de sangue de Arlene e Juliana na bermuda que o acusado usava no dia do crime, mostrando mais uma vez que ele foi o único autor do brutal crime, sendo que todas estas provas estão no processo", pontua a nota.

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O advogado também cita na nota que é omitido nas declarações do Ministério Público o fato de ter sido encontrado um amolador de faca na mesa de cabeceira do quarto de Leonardo, com foto. Para o advogado, essa informação demonstra premeditação do crime por parte de Leonardo.

Durante a nota, Rodrigo Tavares Godinho diz que o que fez com que fosse solicitado o pedido de prisão de Juliana, foi um boletim de ocorrência registrado pela namorada de Leonardo, informando sobre possíveis ameaças feitas pela advogada.

"Outro fato reiteradamente omitido nas declarações e peças processuais apresentadas pelo Ministério Público e que fora um dos elementos utilizados para o pedido da prisão preventiva, se trata de um boletim de ocorrência apresentado sem a assinatura da suposta vitima de ameaça, Annada Marcia de Lima Ferreira, onde esta narra que o réu confesso Leonardo Bahia, que é seu namorado ou companheiro, teria lhe falado em 24 de agosto que a vítima de tentativa de feminicídio Juliana Giugni, teria dito para o acusado Leonardo Bahia confessar o crime, pois senão ela iria lhe tirar os bens mais preciosos, os quais seriam Annada e sua filha. O Fiscal da Lei, sem fazer qualquer crivo ou questionamento sobre os interesses da NAMORADA OU COMPANHEIRA DO ACUSADO LEONARDO BAHIA em confeccionar esse boletim de ocorrência o toma como verdade absoluta e pede a prisão da vítima de tentativa de feminicídio Juliana Giugni", destaca o advogado na nota.  

Esse crime ocorreu em janeiro deste ano, no bairro da Batista Campos, em Belém. Em um primeiro momento, Leonardo  Felipe Giugni Bahia, filho adotivo da vítima, foi apontado como o autor do assassinato e tentativa de assassinato da irmã, Juliana. Mas as investigações aprofundaram e novas buscas e perícias foram realizadas e juliana passou a ser investigada como autora do assassinato da mãe.

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