Mais de 500 celulares furtados ou roubados são devolvidos aos donos no Pará
Os proprietários que foram intimados a comparecer na Delegacia Geral, no bairro de Nazaré, em Belém, tiveram os telefones restituídos nesta quinta-feira (18/12)
Mais de 500 celulares que haviam sido furtados ou roubados, no Pará, foram devolvidos aos proprietários nesta quinta-feira (18/12). A restituição faz parte da segunda fase da operação “Reconecta”, deflagrada pela Polícia Civil. Em Belém, os proprietários foram intimados a comparecer na Delegacia Geral, no bairro de Nazaré, onde tiveram os aparelhos entregues. A devolução também aconteceu em algumas cidades do interior, como Abaetetuba, Tucuruí, Conceição do Araguaia, Marabá, Santarém, Muaná, entre outros municípios. De janeiro até o dia 16 deste mês, de dezembro, a PCPA recuperou cerca de 6 mil dispositivos móveis.
“A operação Reconecta é mais uma iniciativa de combate à criminalidade organizada para reduzir a comercialização de aparelhos telefônicos oriundos de furtos e roubos no Estado. É com imensa satisfação que a Polícia Civil devolve estes aparelhos hoje. Além de todo o período de investigação, esta é uma ótima oportunidade de dar uma resposta eficaz à sociedade”, afirmou o delegado-geral, Raimundo Benassuly.
O delegado-geral adjunto da PCPA, Temmer Khayat, explicou que esta parte da ação é trabalhosa, já que alguns celulares foram localizados no interior ou fora do estado. “Essa operação não se encerra nesse momento; ao fazer a apreensão desses celulares, é muito importante realizar a oitiva das pessoas que estavam com esses aparelhos. Para que, com essas informações, a gente possa ter subsídio para encontrar onde essas pessoas compraram esses aparelhos que foram roubados”, detalhou.
A operação contou com participação do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e Superintendências Regionais da Região Metropolitana e do interior do Estado. Em dezembro de 2024, foram devolvidos mais de 400 aparelhos telefônicos durante a ação que aconteceu de forma conjunta com a Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM) e com a Diretoria de Polícia do Interior (DPI). Em maio deste ano, a PC devolveu outros 200 aparelhos.
Khayat reforçou que o intuito também do trabalho policial é quebrar o ciclo da pessoa que rouba um telefone e o repassa para outra, responsável pela limpeza do dispositivo e inserção no mercado. “Se a gente conseguir chegar nesses pontos e fazer essas investigações pontuais, a gente consegue tirar esses pontos de receptação e também a revenda do celular”, afirmou.
Temmer disse também que esses aparelhos são localizados a partir do momento em que voltam a ser utilizados após o furto ou roubo. De acordo com o delegado, é por isso que existem aparelhos que demoram para retornarem aos donos. “Alguns telefones demoram um mês para serem recuperados, porque demoraram um mês para serem reinseridos no mercado. Outros foram recuperados depois de um ano da subtração. É um trabalho de inteligência feito junto às operadoras para que possamos encontrar esses celulares”, destacou.
Esdras Luiz teve o celular subtraído no ano de 2023, em Belém. Após dois anos, ele conseguiu tê-lo de volta. “Fiz o boletim de ocorrência virtual, os procedimentos cabíveis e aguardei o trabalho da Polícia Civil em tentar resgatar o aparelho. Na quarta (17/12), fui surpreendido com uma mensagem nas redes sociais me informando que o celular já se encontrava na Delegacia Geral e que era para comparecer no local para recebê-lo. Um resultado positivo de um trabalho excelente da PC”, comemorou.
É necessário também que as vítimas de roubo ou furto de dispositivos móveis atualizem seus dados na delegacia onde o caso foi registrado para viabilizar a restituição do telefone. Quem foi intimado a receber o telefone deve comparecer na Delegacia Geral com documento de identificação com foto e a intimação recebida anteriormente.
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