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Acusados de envolvimento na morte de sargento da PM são condenados nesta quarta-feira (9)

Sargento foi morto em 14 de maio de 2019, baleado próximo à sua residência

O Liberal
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A 4ª Vara do Tribunal de Justiça do Pará condenou, nesta quarta-feira (9) três acusados de envolvimento na morte do sargento da Polícia Militar (PM) Josivaldo Andrade da Silva, de 49 anos, alvejado com disparos de arma de fogo no dia 14 de maio de 2019. Os réus são Fernando Assis Cardoso Silva, Ricardo Barbosa Macedo e Marcilene do Socorro Barbosa Macedo também acusados de integrar facção criminosa que atua no Pará. Fernando foi condenado a 10 anos, 09 meses e 5 dias de prisão por homicídio simples e formação de milícia. Enquanto Marcilene e Ricardo foram sentenciados a 5 anos  e 5 meses de reclusão pela prática de formação de milícia privada e organização paramilitar. A sessão foi presidida pelo juiz  Rafael Alvarenga Pantoja.

O crime aconteceu na noite do dia 14 de maio de 2019, por volta das 22h, quando o sargento Josivaldo Andrade da Silva estava chegando em casa de motocicleta na alameda Tropical, bairro de Água Boa, no distrito de Outeiro. Ele foi abordado por dois homens que desferiram vários tiros de arma de fogo. Segundo a PM, à época, o sargento Josivaldo foi atingido por pelo menos sete disparos. Ele chegou a ser levado em estado grave para a unidade de saúde de Outeiro, onde acabou morrendo.

O réu Fernando Assis Cardoso Silva foi acusado de ser o motorista que conduziu os dois atiradores e também deu fuga aos criminosos na noite do assassinato. Marcilene do Socorro Barbosa Macedo e o filho Ricardo Barbosa Macedo são acusados de ajudar no planejamento e execução do crime, inclusive fornecendo as armas de fogo utilizadas para matar o sargento. Todos os três, até o momento, negam a participação na morte do sargento e também a acusação de fazerem parte de facção criminosa.

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Outros envolvidos no crime

De acordo com o histórico da investigação, toda a ação envolveu pelo menos sete suspeitos: Fernando Assis Cardoso Silva, Ricardo Barbosa Macedo, Marcilene do Socorro Barbosa Macedo, Eli Cristina Ribeiro da Conceição, Yorran Ribeiro Messias, Jonatha Rosa Ramos, conhecido como 'Branco' e Mateus Moura do Nascimento, conhecido como 'Portel'.

Fernando Assis Cardoso Silva teria sido o motorista que conduziu e deu fuga a Yorran Ribeiro Messias e Mateus Moura do Nascimento, executores dos disparos contra o sargento da PM. A dupla de mãe e filho Marcilene do Socorro Barbosa Macedo e Ricardo Barbosa Macedo teriam colaborado com o planejamento do crime fornecendo as armas de fogo. Toda a ação teria sido arquitetada por Jonatha Rosa Ramos, o 'Branco' - que à época comandou o planejamento de dentro do presídio do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), situado no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará.

Um dia após o crime, em 15 de maio de 2019, foram presos em flagrante Fernando Assis Cardoso da Silva, Ricardo Barbosa Macedo e Marcilene do Socorro Barbosa Macedo. Os dois autores imediatos do crime, Yorran Ribeiro Messias e Mateus Moura do Nascimento, morreram após confronto com as Polícias Civil e Militar.

Motivação do crime

A motivação do crime teria sido a morte de Carmonisia Alda Leão De Oliveira, que morreu na madrugada de 8 de maio, quando homens não identificados invadiram sua residência e a executaram. A partir da morte de Carmonisia, os dois presos prometeram vingança e passaram a organizar, de dentro da cadeia, a morte de um Policial Militar em Outeiro, com o objetivo de dar uma "resposta" da facção criminosa por causa da morte da mulher, com eles elegendo o sargento Josivaldo como alvo do ataque apenas pelo fato dele residir em Outeiro.

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