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Acusado de assassinar professor em apartamento em Belém é preso e confessa o crime

Tiago afirmou à polícia que matou o professor Francinei Monteiro para saquear sua conta bancária. Ele será indiciado por latrocínio

João Paulo Jussara
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A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (12), o autor do crime que vitimou o professor Francinei Monteiro no último dia 5 de janeiro. Identificado apenas como Tiago, o acusado confessou que assassinou a vítima para saquear sua conta bancária e fazer uso de seus cartões de crédito. Ele prestou depoimento na sede da Divisão de Homicídios (DH), no bairro de São Brás, em Belém, e será indiciado pelo crime de latrocínio.

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O criminoso estava escondido em uma quitinete no bairro do Paar quando foi localizado pela polícia. "Ele vinha se escondendo e mudando de endereço desde o dia 10 de janeiro, quando o corpo foi encontrado. Hoje nós conseguimos localizá-lo no bairro do Paar. Ele não esboçou reação, confessou o crime e foi trazido para a Divisão de Homicídios", explicou o delegado Glauco Valentim.

Ainda segundo Valentim, o acusado não possuía antecendentes criminais, é praticante de artes marciais e foi estudante do curso de Educação Física. Ele se aproximou de Francinei e conquistou sua confiança antes assassiná-lo. "Por conta desse histórico sem ligações com o crime, ele conseguiu se aproximar da vítima, criar uma amizade, e acabou cometendo esse delito", afirmou o delegado.

Investigação

A investigação para identificar e localizar o autor do crime começou ainda no dia 10, quando o corpo foi encontrado. O pontapé inicial foi o fato de o apartamento do professor não ter sido arrombado, ou seja, o criminoso provavelmente seria alguém próximo da vítima, que tinha acesso à sua residência. A partir daí, os investigadores conseguiram identificar Tiago, utilizando imagens das câmeras de segurança do condomínio.

"As câmeras mostravam a vítima chegando acompanhada de uma pessoa, ou seja, não houve arrombamento, então, evidentemente, aquela pessoa era de confiança. Nós levantamos todas as prováveis pessoas que tinham amizade com a vítima, que tinham acesso ao seu apartamento, e começamos a investigá-las. Dessa forma, com imagens, depoimentos e reconhecimento de testemunhas, conseguimos identificar o autor do crime", disse Glauco Valentim.

Inicialmente, a polícia investigava o crime como um homicídio. No entanto, após a prisão de Tiago e seu depoimento, o caso agora é tratado como um latrocínio. "Como foram encontrados objetos da vítima, como cartões bancários, e também foram detectadas movimentações bancárias que o acusado fez na conta da vítima, nós vamos autuá-lo pelo crime de latrocínio, e vamos averiguar se ele teve a ajuda de alguém para fazer essas transações. Caso isso se comprove, essa pessoa também será autuada pelo crime", concluiu o delegado.

O caso

image Francinei Monteiro era professor e estava desaparecido desde o dia 5 de janeiro (Reprodução)

Na noite do dia 10 de janeiro, um domingo, o corpo do professor Francinei Monteiro foi encontrado, em avançado estado de decomposição, dentro do próprio apartamento onde residia, na avenida Dr. Freitas, bairro da Pedreira. Os vizinhos acionaram a polícia após sentirem o forte odor que exalava do local.

A Polícia Civil e o Corpo dos Bombeiros estiveram no local e se depararam com o corpo da vítima estirado no chão, de bruços e amarrado. De acordo com a polícia, ele morreu por asfixia mecânica. Francinei estava desaparecido desde o dia 5, provável data de seu assassinato.

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