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Uepa inicia última etapa da pesquisa sobre o coronavírus no Pará

A terceira etapa envolve 32 novos municípios, onde serão aplicados nove mil testes até 20 de outubro

Cleide Magalhães
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Na manhã desta terça-feira (22), a Universidade do Estado do Pará (Uepa) iniciou a terceira e última etapa da pesquisa epidemiológica, que visa traçar o perfil de prevalência e infecção pelo novo coronavírus (Síndrome Respiratória Aguda Grave - Sars-Cov-2), causador da pandemia da covid-19, que ocorre também no estado do Pará. Nesta fase o estudo agrega mais nove mil testes, que serão aplicados em 32 novos municípios paraenses até 20 de outubro deste ano. No total, a pesquisa contará com 27 mil testes feitos em 114 dos 144 municípios do Estado. A metodologia aplicada é a mesma usada nas demais fases tendo como público alvo a população em geral.

Segundo Rubens Cardoso, reitor da Uepa, que realiza o estudo financiado pelo Governo do0 Estado, as duas etapas da pesquisa já estiveram em 84 municípios paraenses e meta final é chegar a 27 mil inquéritos feito junto às famílias paraenses.

“Queremos ter dados sobre o que aconteceu com o desenvolvimento da covid-19 no Pará. Além de trabalhar os dados socioeconômicos que a gente tem nos questionários, para que isso possa, a médio prazo, servir às políticas públicas capazes de mitigar alguns fatores que tenham influenciado na disseminação do vírus na população paraense, afirma o reitor da Uepa.

Cardoso explica ainda que o trabalho envolve cerca de 230 pessoas, entre alunos e professores da Uepa, e oferece diversos benefícios a eles, com destaque para os discentes. “A pesquisa possibilita com que os alunos conheçam a realidade do nosso estado e interajam com a nossa população, desenvolvam as habilidades interpessoais e, sobretudo, conhecer a nossa realidade nos mais diferentes municípios”.

image Quarta etapa da pesquisa já é pensada pela instituição (Nailana Thiely / Ascom Uepa)

Ainda segundo ele, a pesquisa é realizada tanto na área rural quanto urbana no Estado e pode aferir o caminho que a covid-19 teve no Pará e as maneiras que as políticas públicas tiveram influência na população, para evitar a disseminação da pandemia.

O coordenador do Comitê de Biossegurança da Uepa, Pedro Vasconcelos, esclarece que a metodologia é aplicada de forma aleatória e a terceira etapa pode ocorrer até 20 de outubro. “Os alunos explicam para a pessoa sobre o que é a pesquisa e ela participa se concordar. Depois, é preenchido o formulário e feita a coleta para o estudo. Após a terceira fase, a condução será definida pelo Governo do Estado, que financia a pesquisa conduzida pela Uepa”.

Na opinião dele, uma quarta etapa pode ser interessante, no final de dezembro ou início de janeiro, “para termos a ideia da imunidade da população para o próximo ano”, sugere Vasconcelos, que é professor do Departamento de Patologia do Centro de Ciências Biológicas da Saúde da Uepa.  

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