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Santarém investiga casos suspeitos da síndrome ‘pé-mão-boca’ na comunidade do Ajamuri, Lago Grande

Segundo a secretaria municipal de saúde, a doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada por um vírus

Andria Almeida
fonte

Casos suspeitos da síndrome “pé-mão-boca” em crianças, causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus, estão em investigação na comunidade ribeirinha do Ajamuri, no Lago Grande, na cidade de Santarém.

Agentes da Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município estiveram na última segunda-feira, 23, no local onde têm cinco crianças com sintomas parecidos com a doença. Na ocasião, foram coletadas amostras do sangue. O laboratório já descartou quatro, uma amostra segue em análise. 

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Segundo a secretária municipal de saúde, Irlane Santos, a doença “mão-pé-boca” é uma enfermidade contagiosa, o vírus habita normalmente no sistema digestivo e, também, podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). O apelido da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.

Apesar da enfermidade atingir principalmente crianças de até 5 anos, a enfermeira da Semsa, Rosa Amélia Dias, destaca que adultos adultos também podem ser acometidos. "Tem que haver um cuidado redobrado, pois essa doença é muito contagiosa. A transmissão se dá pela via fecal e oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções contaminadas", explicou.
 
Durante a visita, também houve palestras e orientações sobre a transmissão do vírus, cuidados e prevenção. A ação foi coordenada pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Núcleo Técnico de Vigilância em Saúde (NTVS), através da Vigilância Epidemiológica, em parceria com Atenção Básica de Saúde e a Secretária de Estado de Saúde (Sespa), por meio da 9ª Regional.

Não há tratamento específico para a doença

O caso do paciente precisa ser avaliado por um médico que irá receitar as medicações adequadas conforme os sintomas. O tratamento vai ser estabelecido conforme o estado clínico da criança, pois na maioria das vezes a doença é autolimitada, ou seja, os sintomas regridem espontaneamente, após alguns dias. Neste caso,  não há tratamento específico. 

Sintomas comuns

 “Os sintomas mais comuns são:  febre, lesões na pele, manchas vermelhas, mal-estar, vômito e diarreia," pontua a enfermeira.

As pessoas que apresentarem alguns desses sintomas podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para casos leves e os casos graves devem seguir para unidades hospitalares, e ser acompanhadas pelos médicos infectologistas e pediatras.

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