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Santarém registra 27 casos de tuberculose nos primeiros meses de 2019

Dados foram divulgados esta semana pela Secretaria Municipal de Saúde do município

Redação Integrada
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A Secretaria Municipal de Saúde em Santarém (Semsa) divulgou dados sobre a incidência da Tuberculose no município, que mostram 27 novos casos confirmados até o mês de março desse ano. Em 2018 foram registrados 161 casos da doença. Os bairros de Santarém que apresentaram maiores ocorrências foram Conquista, com oito casos, Santarenzinho e Matinha, com seis cada; Santana e Uruará, apresentando cinco casos cada; Mapiri/Liberdade, Diamantino e Maicá, com quatro casos cada.

O último diagnóstico ocorreu na terça-feira passada, dia 19. O paciente é adulto, do sexo masculino e morador do bairro Alvorada, informou a Prefeitura de Santarém, que realiza até o próximo dia 29 de março a Semana de Combate e Controle da Tuberculose no município.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o estado do Pará ocupava o sexto lugar no ranking brasileiro em incidência da tuberculose no Brasil até 2018. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que o Ministério da Saúde ainda não informou o ranking desse ano. Segundo a secretaria, os dez municípios que registraram mais casos no ano passado foram Belém, Ananindeua, Santa Izabel do Pará, Marituba, Santarém, Castanhal, Marabá, Paragominas, Tucuruí e Parauapebas.   

O Pará está atrás do Amazonas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo a Sespa, a Atenção Básica consolida as ações do Programa Nacional de Controle da Tuberculose e oferece tratamento nas unidades de saúde, incluindo a estratégia do Programa Saúde da Família (PSF) e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs).  "O tratamento da tuberculose dura no mínimo, seis meses, é gratuito e disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de consulta nas Unidades Básicas de Saúde", explica a secretaria em nota. 

Segundo o Ministério da Saúde, as populações mais vulneráveis para contrair a doença são indígenas, privados de liberdade, pessoas que vivem com HIV/aids e pessoas em situação de rua. A tuberculose é uma doença de transmissão aérea, durante a fala, espirro ou tosse de pessoas já doentes. Para esse público, o Ministério da Saúde afirma que são importantes iniciativas municipais e estaduais para oferta de benefícios sociais ou incentivos para as pessoas diagnosticadas com a doença. "Os programas sociais podem melhorar as condições de vida do indivíduo e contribuir para a adesão do tratamento", explica o MS no site institucional.

A principal forma de prevenção é a BCG, que compõe o caderno de vacinação e está disponível, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa vacina deve ser dada às crianças logo ao nascer, podendo está ser adiada até os 4 anos de idade. Manter os ambientes bem ventilados e avaliar o contato de pessoas com tuberculose também são formas de prevenção, segundo o Ministério da Saúde. 
 

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