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Rio Tapajós dá sinais de aumento do volume das águas

Tapajós está novamente sob o efeito conhecido como repiquete, que é a oscilação do volume das águas acima e abaixo

Ândria Almeida
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No município de Santarém, oeste do Pará, o rio Tapajós já começou a dar indícios de subida. No período do inverno amazônico deste ano, 18 mil pessoas no município foram afetadas pelas fortes chuvas..

O coordenador da defesa civil, Darlison Maia, explica que a estiagem deste ano chegou a causar preocupação no final do mês de outubro e início de novembro. “Se nós formos comparar com os anos que tiveram maior estiagem na nossa região, em 2010, o nível do rio chegou a 40 cm na régua de medidas e posteriormente tivermos uma outra estiagem em 2015, quando o rio chegou a 1,10 metros e 2012 quando chegou a 1, 14m. Já neste ano, o nível baixou muito rapidamente e chegou a medir 1, 33 m, no entanto, agora está em 1,61 m”, detalhou.

Darlisson explica ainda que o rio está novamente este ano sob o efeito conhecido como repiquete, que é a oscilação do volume das águas para cima e para baixo.

“Então já é indício da subida das águas, já seria o início da cheia. O rio já está praticamente normal para esse período. A preocupação de estiagem já passou, graças a Deus, agora a gente fica monitorando com relação a próxima cheia”, enfatizou.

A cheia do rio gera prejuízos para os comerciantes do centro comercial da cidade, localizado a poucos metros das margens do Tapajós. No dia 22 de abril deste ano houve prejuízo que afetou diretamente todos que trabalham naquela área.

Na ocasião, apesar de pontes conhecidas como ‘maromba’ terem sido instaladas para que a circulação no local não fosse afetada, a situação continuou difícil para os comerciantes que tiveram os estabelecimentos invadidos pelas águas do rio.

18 mil pessoas afetadas

De acordo com o levantamento da defesa civil, cerca de 18 mil pessoas foram afetadas diretamente pela cheia no município no ano de 2022. O relatório apontou que os locais mais prejudicados são as áreas de várzeas, o distrito de Alter do Chão, a Comunidade Ponta de Pedras e comunidades da região ribeirinha. Nesses locais, 3.624 famílias foram diretamente atingidas, somando 18.120 vítimas.

Cheias anteriores

A cota de alerta do nível do rio no município é de 7,10 metros. A maior cheia já registrada no município ocorreu no ano de 2009, quando o nível do Tapajós alcançou a marca de 8,31m, no final do mês de maio. No entanto, neste mês de novembro, no dia 9, o nível do rio alcançou 1,61. Essa medição está 51 cm acima da cheia de 2015, quando a régua media 1,10 m, e 81 cm acima da cheia de 2010, quando o rio atingiu 80 cm.

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