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Projeto paraense de recuperação de áreas alteradas na Amazônia é finalista em prêmio nacional

O objetivo da iniciativa é devolver o ecossistema local a partir de metodologia de baixo custo

Tainá Cavalcante com informações da assessoria

O projeto paraense "Sistema Miyawaki de restauração de ecosistemas na Amazônia", do Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora), de Benevides, está entre os finalistas do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A iniciativa visa, com a participação da sociedade, a recuperação de áreas alteradas na Amazônia, devolvendo o ecossistema local, incentivando a pesquisa e garantindo a reflexividade e sensibilização sobre as problemáticas causadas pelo desmatamento e seus malefícios.

No prêmio, a iniciativa concorre em categoria de metodologias desenvolvidas de maneiras simples e de baixo custo propostas como alternativas sustentáveis para proteção dos recursos naturais. Além do Sistema Miyawaki, outros dois projetos participam da competição na categoria: o Plantando Águas, de São paulo e o Reúso de Resíduos vítreos de aterros sanitários: meio ambiente e renda, do Paraná.

Todos os finalistas receberão premiações em dinheiro: 50 mil, para a primeira colocação, R$ 30 mil para a segunda e R$ 20 mil para a

terceira. O anúncio será feito na próxima quarta-feira (16), durante cerimônia em Brasília. Nesta terça (15) os finalistas ainda participam do Encontro de Tecnologia Social.

SISTEMA MIYAWAKI

Desenvolvido há mais de 50 anos, o sistema de recuperação florestal “Ecologia Criativa”, do professor Akira Miyawaki, vem se tornando a base principal para o desenvolvimento do Sistema de Restauração de Ecossistemas na Amazônia, o Sistema Miyawaki. Dos anos de 2001 a 2019, realizaram-se 40 tecnologias sociais, totalizando mais de 200.729 mudas de espécies da região amazônica plantadas.

image (Divulgação)

A tecnologia torna-se um instrumento que visa aproximar a sociedade e sensibilizar sobre a importância das florestas do ponto de vista da preservação e do desenvolvimento do ecossistema e, através do reflorestamento, promover o retorno da biodiversidade da região.

O trabalho de recuperação das áreas alteradas na Amazônia conta com a participação da sociedade civil, principalmente crianças e adolescentes, e, segundo a diretora social do Asflora, Joseane Mattos, há parceria com ribeirinhos "que coletam as sementes, nós separamos as melhores e levamos para nosso viveiro. O plantio é feito de acordo com as regras de manejo da região". Conheça melhor aqui.

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