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Presidente da Associação Comercial de Marabá fala sobre os desafios e oportunidades no município

Marabá tem localização geográfica privilegiada, absorvendo assim os quatro modais viários, rodoviário, ferroviário, aéreo e fluvial

João Tatagiba/ Especial para O Liberal
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Historicamente com a economia calcada no extrativismo, com caucho, diamante, castanha, madeira, ouro e, mais recentemente, voltada para o setor mineral, com foco nos minérios de ferro, manganês e cobre, estamos, por último, vivendo uma nova realidade, com a diversificação da nossa base econômica: Agronegócio, Educação, Logística e Turismo são vetores com grandes potenciais de desenvolvimento. Alternativas essas que, em se trabalhando suas cadeias, poderão ser transformadas em riquezas imensuráveis para toda a região sul e sudeste do Estado.

Quanto ao minério de ferro, em se verticalizando, chega-se à possibilidade a tão sonhada por todos nós, possibilidade de implantação polo metalmecânico, cadeia que abre oportunidades ímpares, gerando alto número de empregabilidade. 

Em relação ao manganês e ao cobre, temos um sem número de oportunidades, também através da verticalização, que igualmente pode gerar alto número de postos de trabalho. Além da geração de empregos, teríamos agregação de valor a esses produtos, já que hoje só exportamos essa matéria-prima. 

Quanto à logística, Marabá tem localização geográfica privilegiada, absorvendo assim os quatro modais viários, rodoviário, ferroviário, aéreo e fluvial. A partir do advento da Hidrovia Araguaia-Tocantins, todo o escoamento de minério, grãos e carne, que finaliza em Vila do Conde, será finalizado em Marabá.

Além do Turismo de Negócios, no qual Marabá já detém números consideráveis, a cidade necessita de políticas públicas voltadas para exploração do Turismo de Lazer.

Na Educação, Marabá está se definindo como polo de transferência de conhecimento, com algo em torno de 22 faculdades particulares, uma universidade federal, outra estadual e um instituto tecnológico federal. Além de, duas faculdades de Medicina, que, em breve, entregarão para o mercado 160 médicos.

No Agronegócio, Marabá, por sua estrutura urbana e capacidade de atração de investimentos, pela sua logística privilegiada, pela sua localização, poderá atrair grandes investimentos na verticalização de grãos.

Depois de dois anos vivendo uma realidade inimaginável, em função das consequências da pandemia de covid-19, temos o desafio, como sociedade civil organizada, juntamente com o poder público, de captar todas essas potencialidades e transformá-las em oportunidades. Proporcionando assim um desenvolvimento sustentável, com geração de riquezas e mais renda, de uma forma mais humanizada.

Marabá estará, nestes próximos anos, sem sombra de dúvidas, sendo o grande protagonista, colaborando com o crescimento e desenvolvimento econômico não só do Pará, mas também do Brasil. 
A Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim), historicamente imbuída das tratativas das macropolíticas regionais, continuará assumindo a corresponsabilidade de trabalhar junto com a sociedade, provocando e auxiliando o poder público nas realizações das políticas públicas que trarão desenvolvimento regional, seja nas esferas municipal, estadual ou federal.

Que Deus continue nos abençoando para que não tenhamos no nosso caminho outra pandemia ou problema afim que possa impedir a continuidade da nossa caminhada!

 

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