Penitenciária de Mossoró onde estão ex-fugitivos presos no Pará passou por reformas; veja quais
O local foi completamente reestruturado e teve a segurança reforçada após a fuga dos dois homens em fevereiro
A Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, passou por reformas após a fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, em 14 de fevereiro deste ano. Várias mudanças internas foram realizadas, tanto para inibir a comunicação dos presos, quanto para reforçar o monitoramento dos internos. Desde o início da ação para recapturar os fugitivos, que foram encontrados no Pará na tarde de quinta-feira (4), também começaram as reestruturações no local.
VEJA MAIS
Os fugitivos saíram de Marabá na noite de quinta-feira (4) e deram entrada no presídio na madrugada desta sexta-feira (5). Eles foram realocados em novas celas que são separadas. Segundo as autoridades federais, Rogério e Deibson devem ficar sob monitoramento 24 horas por dia. As mudanças no protocolo e também na estrutura da penitenciária, que foram anunciadas pelo governo federal, serão realizadas em todas as unidades de segurança máxima do país para evitar possíveis fugas.
Conforme o secretário Nacional de Políticas Penais, a iluminação do presídio foi trocada e foram compradas novas câmeras de monitoramento para todas as cinco unidades federais de segurança máxima no país. Além disso, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou que estão sendo construídas muralhas nestes presídios. Como medida de prevenção, os policiais penais da unidade também receberam novos treinamentos de capacitação. Outros 50 profissionais foram destacados para reforçar a segurança no entorno da unidade por, pelo menos, 60 dias.
Já na área protocolar, o governo decidiu transferir 38 presos para outras unidades. Entre eles, Fernandinho Beira-Mar e outros dois detentos que haviam sido transferidos do Acre para Mossoró com Rogério e Deibson. Todos eles estão ligados à mesma facção criminosa. Além disso, a direção da unidade prisional de Mossoró, que era de Humberto Gleydson Fontinele, foi substituída a pedido do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA
