Pelos rios: a luta contra o coronavírus na fronteira da Amazônia

Em Melgaço, no Arquipélago do Marajó, profissionais de saúde e comunidades travam um combate peculiar contra a covid-19. Entenda por que lá a ação deu certo

Dilson Pimentel e Tarso Sarraf

O município de Melgaço, no Arquipélago do Marajó, que já apresentou um dos mais baixos índices de desenvolvimento humano do Brasil, vem se destacando no ranking de desempenho na campanha de enfrentamento ao covid-19 no Pará. Nesse quesito, é o primeiro em relação às demais cidades que integram o 8º Centro Regional de Saúde - que engloba, ainda, Breves, Anajás, Bagre, Curralinho, Gurupá e Portel. Melgaço também está entre os 20 melhores desempenhos do Estado na imunização contra a coronavírus, de acordo com o ranking do próprio governo estadual.

Pelos rios: a luta contra o coronavírus na fronteira da Amazônia

O município registra 796 casos confirmados da doença, com 16 óbitos. O número de pacientes recuperados totaliza 573. Esses números, que constam no boletim que é produzido pelo próprio município, foi atualizado às 18h do dia 28 (quarta-feira).

image Comunidades de Melgaço, Marajó: letalidade menor para a covid que as de Belém e Pará (Tarso Sarraf)

Esses são números mais atualizados que os do Portal Transparência Covid-19, da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), que é referência do panorama geral da pandemia no Estado. Lá, os números da Vigilância Epidemiológica da Sespa (atualizados até esta sexta-feira, 30 de abril, às 18h), apontam um cenário um pouco melhor: 510 casos confirmados, e 12 mortes pela doença, além de 443 recuperados (86,86%). Ainda assim, indicam um panorama geral positivo de atenção à covid-19 em Melgaço, com índice de letalidade de 2,35% - menor que os apontados para o Pará (2,77%) e para Belém (4,69%).  

Atualmente, a Secretaria Municipal de Saúde de Melgaço (Semsa) dispõe de 11 postos de atendimento na zona rural, uma equipe itinerante com ambulancha e UBS Fluvial itinerante, com equipe completa, e três postos de saúde na zona urbana, além do hospital municipal.

image Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF): ida a comunidades é estratégia em Melgaço (Tarso Sarraf)

Mas os resultados alcançados até agora são fruto de um trabalho iniciado logo no começo da pandemia. E também do esforço de uma equipe que luta bravamente pela saúde, enfrentando longos períodos de solidão e saudades de entes queridos, e com atuação em comunidades distantes e de difícil acesso, até mesmo pelas imensidões de cursos d'ádua que cortam a região marajoara, lembra o enfermeiro Daniel Dias Balbi, coordenador geral de saúde de Melgaço.

E onde o heroísmo, o juramento profissional e o ideal de ajudar o próximo não resumem plenamente o sucesso dessas equipes, os números e estratégias de gestão falam por si. “Em março de 2020, nos reunimos: coordenador da Atenção Básica, coordenadora da Vigilância Sanitária Epidemiológica, coordenador do hospital municipal de Melgaço, coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), diretor financeiro, secretários municipais de saúde, administração e de finanças e prefeito, a fim de planejarmos ações de combate ao coronavírus e montar um plano de execução e um plano de contenção, além do bloqueio, que já estava sendo realizado desde então para evitar a propagação do vírus em nosso município”, detalha Balbi.

image Peculiaridades regionais do Marajó pedem atenção no enfrentamento à pandemia (Tarso Sarraf )

Combate à covid-19 na Amazônia desafia trabalho em saúde


As baixas planetárias da pandemia motivada pelo coronavírus expõem a complexidade do enfrentamento à covid-19. É o maior desafio contemporâneo vivido pelos profissionais de saúde, mesmo em um século marcado por grandes mortandades.

E esse desafio é potencializado a extremos na Amazônia. São longas distâncias percorridas pelos rios, até se chegar às zonas rurais, distantes dos centros mais urbanizados do Arquipélago do Marajó - comunidades que, geograficamente, também já estão longe da capital, Belém do Pará.

image Ação na comunidade Selma Barra, no rio Buissu, em Melgaço (Tarso Sarraf / O Liberal)

A reportagem da redação integrada acompanhou de perto, ao longo dos últimos oito meses, esses desafios impostos aos profissionais de saúde em Melgaço. E registrou em áudios, fotos e vídeos os trabalhos nas comunidades da Galileia, onde passa o rio Soiai, de Selma Barra, banhada pelo rio Buissu, e de Salvação, às margens do rio Ipiranga.

Logo no começo da pandemia, os profissionais se deslocavam até essas comunidades rurais em lanchas. Meses depois, esses esforços ficaram fixos na UBSF, um navio-hospital gerenciado pelo poder público. Lá, são melhores as condições de trabalho pela saúde. E também para os pacientes que procuravam essa unidade.

Técnico de Enfermagem que há mais de 20 anos trabalha na saúde, Alex Glailson lembra dessa fase inicial da pandemia. E sorri depois, ao contar que após o primeiro contato, como é bom reencontrar as pessoas que adoeceram, e constatar que ficaram boas.

"A gente fica muito feliz. Alguns meses atrás, era triste a nossa própria situação, da tripulação, dos profissionais da saúde. O coronavírus chegou pra gente como um fantasma, um monstro, aterrorizante, e  acabou intimidando a gente. Fomos aprendendo a conviver e a lidar. E hoje a gente retorna atendendo. É uma sensação maravilhosa. Tudo isso, gratidão a Deus. A gente, que acompanhou desde o início... É de uma felicidade inexplicável nesse momento”, resume Alex Glailson, técnico em Enfermagem

image Técnico de Enfermagem Alex Glailson: momento novo em 20 anos de profissão (Tarso Sarraf)

“É uma sensação que, para descrever, só Deus mesmo”. E o mesmo Glailson pondera: a situação não está “100%”, porque, como bem observou, “o vírus ainda está por aí”. Mas, para ele, ainda assim é "maravilhoso" ver as pessoas voltarem às atividades, aos poucos.

"A gente fica muito feliz. Alguns meses atrás, era triste... A nossa própria situação da tripulação dos profissionais da saúde. O coronavírus chegou pra gente como um fantasma, um monstro, aterrorizante, e  acabou de certa forma intimidando a gente. E fomos aprendendo a conviver e a lidar. Tomando os cuidados necessários, seguindo o protocolo. E hoje a gente retorna atendendo. É uma sensação maravilhosa. Tudo isso, gratidão a Deus. A gente, que acompanhou desde o início... É de uma felicidade inexplicável nesse momento”.

image Atendimento a bordo de Unidade Básica de Saúde Fluvial, em Melgaço (Tarso Sarraf)

'Você vai abandonar a família', resume médico


Ao dar entrevista à redação integrada de O Liberal, ainda no ano passado, o médico Paulo Augusto Lima Bezerra estava em Melgaço há dois meses. E já estava embarcado no navio, visitando comunidades. “A gente vê isso com muita felicidade. São pacientes que a gente atendia no começo do ano, antes da pandemia, por outras patologias. Aí, em junho, esses mesmos pacientes foram atendidos especificamente com covid-19. Aí a gente conseguiu tratar eles, passar a medicação, fazer os exames necessários, e agora retorna pra cá, pela UBS, não mais pela lancha, num trabalho que a gente passa o dia todo na comunidade atendendo eles”, narra.

“E percebemos que praticamente todos os pacientes infectados da época a covid já estão recuperados, e alguns poucos ainda têm sequelas, que a gente continua tratando com a medicação de controle. Mas a felicidade é muito grande. A gente fez um trabalho em junho que surtiu efeito! A maioria não precisou de internação por conta do nosso trabalho preventivo de diagnóstico rápido e tratamento da covid-19 ainda em junho”, comemora Bezerra.

O médico resumiu, a seu modo, o desafio de enfrentar uma pandemia na região norte. “O médico na Amazônia, no momento de covid... Ele é aquela pessoa que tem dar tudo dele. Vai abandonar a família, porque vai se deslocar para áreas muito longínquas. A gente está hoje nessa comunidade há mais de 24 horas de barco de Belém”, contou. “É uma distância muito grande da capital, onde moro e tenho família. E já estou aqui há 12 dias embarcado fazendo esse atendimento”.

"A gente pega vários acidentes de cobra, picada de escorpião, aranha... tudo isso em meio a uma pandemia de doença respiratória. E ainda há a dificuldade de conscientização da população, já que são comunidades afastadas, inclusive do trabalho de conscientização nos grandes centros que a mídia faz. Nosso trabalho verbal é muito importante para essa população, para conseguir conter a covid”, pondera o médico Paulo Bezerra

image Bezerra: sem acesso de comunidades a alertas na mídia, orientação à covid é de um a um (Tarso Sarraf)

Para Bezerra, para um médico trabalhar na Amazônia, tem que lidar não apenas com males que podem incidir sobre comunidades. É preciso lidar também com rio, com as grandes distâncias, e com todas as intercorrências da natureza.

"A gente pega vários acidentes de cobra, picada de escorpião, aranha... tudo isso em meio a uma pandemia de doença respiratória. E ainda há a dificuldade de conscientização da população, já que são comunidades afastadas. Então, o entendimento sobre a gravidade da covid e o nível de transmissão que a doença tem ainda é muito difícil para  a população. Todo esse trabalho de conscientização que, nos grandes centros a mídia faz, através da televisão, aqui quase não se tem. Nosso trabalho de conscientização verbal é muito importante para essa população, para gente conseguir conter a disseminação da covid na Amazônia”.

image Médicos e enfermeiros cumprem missão em grandes jornadas longe de famílas: pela vida (Tarso Sarraf)

'A gente não cumpre horário. Às vezes, sai à noite, na balsa'


O enfermeiro Jaymison Barbosa de Freitas é morador de Melgaço há 12 anos. Ao dar a entrevista à redação integrada de O Liberal em setembro de 2020, estava em uma lancha, cruzando os rios da região para atender moradores. Durante três meses, ficou direto na linha de frente do enfrentamento ao novo coronavírus. Antes, foi a várias comunidades de lancha. Naquele momento, estava na UBS Fluvial visitando as comunidades e revendo pessoas que atendeu anteriormente.

“É bem satisfatório pra mim. Durante três meses, a gente realizou as ações baseadas nessa viagem de lancha, que é um pouco mais conturbada, uma estrutura bem menor. E, hoje, me sinto feliz. Estamos numa estrutura maior. Isso significa que a pandemia está basicamente controlada, apesar da gente ter ainda casos surgindo a cada dia, é um número bem menor [na UBSF]. Hoje a gente pode fazer uso dessa estrutura, que é mais equipada para gente atender pessoas”, contou. “E encontrar as pessoas que a gente atendeu há mais ou menos dois meses com os sintomas de covid, que positivaram, é, graças a Deus, muito gratificante”.

"Vai além do ser cuidador. Além de se deslocar da nossa cidade para a zona rural, o desafio é muito grande, pela estrutura que atende baixa e média complexidade. A gente não cumpre horário. Às vezes, sai à noite, na balsa. Encontra todos os dias casos complexos que a gente precisa se virar. Precisa dar o máximo pra gente reverter qualquer situação. É muito desafiador ser enfermeiro na Amazônia”, conta o enfermeiro Jaymison Freitas 

image O enfermeiro Jaymison Freitas: "é muito desafiador atuar em saúde na Amazônia" (Tarso Sarraf)

Para ele, ser um enfermeiro na Amazônia é muito diferente. "Porque a gente vai além do ser cuidador. Além de se deslocar da nossa cidade para a zona rural, como a gente tem feito, o desafio é muito grande. A gente não cumpre horário. Às vezes, sai à noite, na balsa. Por ter uma estrutura melhor, a gente consegue descansar melhor. Mas, tirando isso, principalmente atender na zona rural é muito difícil, pelo acesso, pela estrutura que atende baixa e média complexidade. A gente encontra todos os dias casos complexos que a gente precisa se virar. Precisa dar o máximo pra gente reverter qualquer situação. É muito desafiador ser enfermeiro na Amazônia”.

Covid-19, desafio à saúde: Melgaço, Belém e Pará


PARÁ
Casos confirmados - 472.986
Óbitos - 13.083
Recuperados - 441.079
Letalidade - 2,77%
Recuperados - 93,25%

19.586

Casos de covid-19 confirmados em profissonais de saúde no Pará

MELGAÇO
Casos confirmados - 510
Óbitos - 12
Recuperados - 443
Letalidade - 2,35%
Recuperados - 86,86%

BELÉM
Casos confirmados - 95.75
Óbitos - 4.489
Recuperados - 86.950
Letalidade - 4,69%
Recuperados - 90,81%

Fonte: Portal Transparência Covid-19 do Pará
Vigilância Epidemiológica da Sespa (atualizado em 30/04/2021 às 18h)

image Mais de 500 casos de covid já foram registrados em Melgaço: letalidade entre as menores (Tarso Sarraf)

Município tem centro de atendimento a síndromes gripais


Ao planejar sua estatégia de ação contra a covid-19, logo que a pandemia começou a assombrar o Brasil, a prefeitura de Melgaço resolveu fazer o dever de casa que toda administração municipal deveria dar conta, frente à responsabilidade e obrigações que exige o dinheiro de seus contribuintes: providenciou EPIS (equipamentos de proteção individual) e materiais para estruturar a base da saúde do município. Providenciou também o abastecimento das farmácias e almoxarifados, e muniu a cidade de testes - além daqueles que o Estado forneceu, e do que veio do governo federal. Assim, foi montado um centro de atendimento a síndromes gripais, para atender os moradores que apresentassem sinais e sintomas.

Médico, enfermeiro e técnico em enfermagem fariam a triagem, a testagem e a consulta. “De lá, a pessoa já saia sabendo se era positivo ou negativo e sairia também com a receita, o medicamento e toda a monitoração da vigilância que, a partir daí, iria manter contato via virtual e por telefone, diariamente. E nossa equipe de campo iria fazer as visitas domiciliares periodicamente. Se os pacientes melhorassem, alta. Se piorassem, internaríamos no hospital”, detalha Daniel Balbi.

image Atuação contra a pandemia em localidade de Melgaço: plano traçado no início dos casos (Tarso Sarraf)

“A partir de então, começamos a nos reunir periodicamente e fomos montando nossos planos de ações, planos de contingência e planos de combate ao coronavírus. Montamos um bloqueio para evitar que esse vírus chegasse ao nosso município. Porém, sabíamos que o que conseguiríamos era apenas retardar  a chegada dele, que era inevitável. E, assim, ganhamos tempo para poder nos estruturar, para que, quando chegasse, não nos pegasse desprevenidos”, explicou.

Balbi lembra que a Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município funciona 24 horas no município, indo de casa em casa e vistoriando comércios. “Vistoriando nossas fronteiras, terrestres e fluviais, orientando as pessoas quanto ao uso de EPIs, fazendo-se cumprir o decreto municipal, que foi crucial para controlarmos essa pandemia até então. Já estamos no terceiro lockdown. A partir daí, a gente vai ciclo por ciclo, durante etapas. Vai liberando gradativamente, a partir do momento em que controla a disseminação do vírus no município. Caso se prolifere novamente, e fique a situação descontrolada, vamos ao prefeito, que faz outro decreto com lockdown e, assim, vai sucessivamente”.

image Ação em saúde pelos rios mudou durante pandemia: resultados avançam com vacinação (Tarso Sarraf)

Ala só para pacientes com covid no hospital municipal


Dessa forma, em Melgaço as Estratégias Saúde da Família e os postos ficaram livres para atender o restante da população, que apresentava outros quadros clínicos, tais como diarreia, alergias, ou que poderia procurar os nossos postos para se imunizarem, tomarem as vacinas, fazer as consultas de pré-natal, as consultas dos grupos de riscos (hipertensos, diabéticos, entre outros). “E, assim, ficamos despreocupados quanto a isso, pois a nossa preocupação se voltou para o centro de atendimento das síndromes gripais, pois lá ficou sendo o nosso foco para atender os pacientes suspeitos de coronavírus”.

No hospital municipal, ainda foi criada uma ala somente para casos de coronavírus. “Paciente chega diagnosticado, tratado e que piorasse o quadro clínico ia se internar nesta ala e, assim, o restante das alas ficou livre para internar outros tipos de patologias clínicas, separando esses dois tipos de pacientes para evitar essa disseminação da doença”, contou.

Melgaço tem uma equipe itinerante na zona rural, que todo dia visita uma comunidade, em um rio diferente. “E, quando  termina o ciclo de visitarem todos, retorna no início novamente e assim sucessivamente, sem parar. O tempo que diagnostica algum doente, em determinada localidade da zona rural, a gente faz o teste, medica, orienta e monitora. E vamos seguindo nas outras localidades da zona rural”, reitera Balbi.

image Aquisição de insumos básicos à saúde e profissionais, no início da crise, foi diferencial (Tarso Sarraf)

“Quando a gente retorna na primeira que a gente foi antes, a gente verifica se melhorou ou se piorou, e toma as devidas providências. Nós temos hoje 11 postos de apoio na zona rural, munidos de EPIs, materiais e medicamentos, para atender essa população quando não estivermos presentes nessa área. Temos também em cada um desses postos uma ambulancha (equipada para transportar esses pacientes, pelos rios, até a sede do município, na zona urbana, caso se agravarem). Todas estão munidas com materiais e equipamentos e EPIs, para realizarem esse transporte”.

Balbi lembra que ter todos os EPIs, materiais, testes e medicamentos, providenciados pela secretaria municipal de saúde e pela prefeitura, foi de suma importância para que esse vírus não se alastrasse rapidamente. “Dessa maneira, ele vai se propagando, mas lentamente, e dá tempo para que possamos tratar nossos doentes com toda a atenção, sem nosso sistema entrar em colapso”, pondera Daniel.

Saúde mental da população também importa


O enfermeiro coordenador geral de saúde de Melgaço concorda que, muito além do padecimento físico da covid-19, o que assola a população é a doença mental, causada por todo o processo de sofrimento emocional, comum a muitos na pandemia. Daniel Dias Balbi ressalta o trabalho da equipe do CAPS, que faz o atendimento virtual e presencial, para monitorar, orientar, aconselhar e tratar esses pacientes de maneira intensificada, para que não agravem seus quadros. “O paciente é tratado como um todo, fisicamente e mentalmente, para que, quando se recupere, esteja pleno para retornar suas atividades habituais do seu cotidiano, livre de danos”.

Atualmente, o município está em campanha de imunização contra a covid-19: há postos fixos de vacinação e a aplicação de doses também ocorre na UBS Fluvial itinerante. Além disso, a equipe itinerante em ambulanchas leva a imunização a grupos considerados prioritários pelos planos federal e estadual de imunização contra a covid. São pessoas mapeadas pelos agentes comunitários de saúde do município. Para oferecer apoio, diz Balbi, o governo do Pará, via Sespa (Secretaria de Estado de Saúde), também vem atendendo solicitações de Melgaço “em tempo hábil”. Segundo avalia o enfermeiro, o governo federal vem mantendo recursos, por meio do Ministério as Saúde, para que o município possa manter as ações de prevenção e combate ao coronavírus.

Desempenho de vacinas contra a Covid-19 em Melgaço


Os números de Melgaçosão melhores que os dos demais municípios doArquipélago Marajoara  que fazem parte do 8º Centro Regional de Saúde, formado, ainda, por Bagre, Anajás, Breves, Portel e Gurupá.

- População total da 1ª e 2ª fase: 1.760;
- Total de doses liberadas: 2.022;
- 1ª Dose: 1.702;
- 2ª Dose: 477;
- Total de vacinados: 2.179;
- Doses aplicadas: 107.76%

image Unidade Básica de Saúde Fluvial: estratégias contra a covid atentas à realidade do Marajó (Tarso Sarraf)
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