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Paraenses contam como estão vivendo a segunda onda de covid-19 na Europa

França e Alemanha decretaram medidas mais rígidas após crescimento de casos

Eduardo Laviano
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Na quarta-feira (28), o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou um lockdown parcial por conta da chegada da segunda onda do novo coronavírus no país. Com o aumento no número de casos, internações e óbitos, os franceses não poderão mais frequentar bares e restaurantes, fechados pelo menos até dia 1 de dezembro. O confinamento seguirá os mesmos moldes do que ocorreu nos meses de abril e maio, com exceção das escolas, que seguirão abertas mediante uso de máscaras e distanciamento.

O empresário paraense Irval Nunes mora em Paris, onde conduz uma transportadora junto com o irmão. Ele entende que a situação desta vez é pior do que a da primeira onda. "Já esperávamos que isso aconteceria pois os casos foram aumentando gradativamente. Eu sou a favor. O crescimento foi muito rápido", afirma.

image Segundo os irmãos Nunes, os franceses estão apreensivos (Arquivo Pessoal)

O clima na capital francesa é de apreensão. De acordo com Irval, os engarrafamentos tomaram a cidade nesta quinta-feira (29). "Todos saindo com malas para fugir para o interior durante este mês. E os que ficaram estão fazendo o máximo de compras possíveis nos supermercados", contou ele enquanto estava parado no trânsito.

Irval está se preparando para um cotidiano mais corrido durante o confinamento em novembro. "Como trabalho com entregas, a tendência é aumentar a demanda por conta das compras pela internet, assim como foi da primeira vez, quando trabalhamos muitos", lembra. Na vizinha Alemanha, a situação é igual. A decisão foi tomada depois que o país registrou quase 15 mil novos casos em 24 horas, o maior número de diagnósticos diários no país desde o início da pandemia. De acordo com a chanceler Angela Merkel, o país chegou a um ponto em que não consegue rastrear 75% das infecções.

A estudante Yasmin Mendonça relata que os alemães não estão em pânico. "Com a chegada do outono, o clima esfriou e todos começaram a se encontrar dentro de casa, em lugares fechados, diferente do verão quando todas as saídas eram ao ar livre", relata ela que saiu de Belém em janeiro para morar em Darmestádio, ao sul de Frankfurt, e desde então está tendo aulas online. "As pessoas estão tranquilas, pois há ainda muitos leitos nos hospitais. Além do mais, muitos infectados são jovens. A questão é que todos estão cansados, por terem que enfrentar tudo isso de novo", afirma, que não vê ninguém usando máscara nas ruas há um bom tempo. 

Além da França e da Alemanha, outros países estão se movimentando para conter a 2ª onda, como a Itália, que bateu recorde de casos na última quarta-feira (28), e a Espanha, que está intensificando a fiscalização nas maiores cidades, como Madri e Barcelona.

 

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