Pará tem queda de 8,9% no índice da indústria no mês de dezembro 2021

No mês de novembro de 2021, a indústria paraense aumentou 2,0%, única taxa positiva frente aos cinco meses anteriores

Sérgio Chêne

Com o índice de -8,9% em dezembro, o Pará alcança a 11ª colocação na tabela das taxas de indústria do país pelos dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, publicada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  A produção industrial fechou o ano de 2021 com alta de 3,9%. Com o resultado do mês de dezembro, o ano passado encerrou com crescimento em 9 dos 15 locais analisados.

No mês de novembro de 2021, a indústria paraense aumentou 2,0%, única taxa positiva frente aos cinco meses anteriores – outubro (-14,2%), setembro (-7,9%), agosto (-6,2%), julho (-10,9%) e junho (-7,9%) – voltando agora para uma nova taxa negativa, com queda de -8,9%, principalmente quando comparada com o mês de dezembro do ano anterior, cuja taxa era de 2,3%. No que se refere a taxa de variação acumulada do ano, o Pará ficou com a porcentagem de -3,7% na indústria geral em dezembro de 2021. Além disso, a pesquisa também trouxe as variações de indústrias extrativistas (-7,3%) e Indústrias da transformação (-21,0%).

Em 2021, os destaques ficaram para os resultados de Santa Catarina (10,3%), Minas Gerais (9,8%) e Paraná (9%), os primeiros em crescimento absoluto, além de São Paulo (5,2%), a maior influência na expansão apresentada em 2021, muito devido ao tamanho e ao peso do parque industrial paulista.

“O ano de 2021 fechou no positivo, mas foi volátil durante os meses. No primeiro semestre, a trajetória foi mais crescente, e o ganho acumulado chegou a ser de 13%. Mas, no segundo semestre, houve perda de fôlego e a produção teve sequência de quedas”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida. 

Onze das 18 atividades da indústria paulista cresceram no ano, com destaque para o setor de veículos, onde caminhões, automóveis e caminhão-trator para reboques tiveram os aumentos mais relevantes. “O setor de máquinas e equipamentos, com aumento na produção de escavadeiras, rolamentos para equipamentos industriais e carregadoras-transportadoras, também contribuiu”, afirmou Almeida.

Índice por estado

A ordem das variações foi Mato Grosso (23,1%), Goiás (8,3%), Rio de Janeiro (6,5%), Amazonas (2,3%), Paraná (2,2%), Minas Gerais (-0,3%), Espírito Santo (-1,0%), Rio Grande do Sul (-4,1%), Pernambuco (-4,6%) e São Paulo (-5,6%). No que se refere o Brasil como um todo, as notícias foram melhores, pois percebeu-se que, apesar de algumas taxas de alguns estados, a indústria cresceu em dez locais em dezembro e fecha 2021 com altas em nove dos 15 locais pesquisados.

Com alta de 2,9% da indústria nacional, as maiores taxas foram do Amazonas (14,0%), Goiás (8,8%) e Paraná (7,6%). No ano de 2021, a produção industrial cresceu em nove dos 15 locais, com destaque para Santa Catarina (10,3%), Minas Gerais (9,8%), Paraná (9,0%) e Rio Grande do Sul (8,8%).  Na média móvel do trimestre terminado em dezembro, houve aumento em 11 dos 15 locais pesquisados frente ao trimestre terminado em novembro. Já na comparação com dezembro de 2020, houve quedas em dez dos 15 locais pesquisados.

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