Pará produz câmaras de ventilação mecânica não invasiva para tratar pacientes de covid-19
Foram solicitadas ao Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação 50 cabines, que são de menor risco ao paciente
Uma alternativa aos respiradores comumente usados nos pacientes de covid-19 começou a ser produzida no Pará. As câmaras de oxigenoterapia são cabines que permitem a ventilação mecânica não invasiva, e trazem menos riscos ao paciente com dignóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Nesta quinta-feira (30), o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) iniciou o processo de montagem de 50 câmaras de oxigenoterapia, que serão distribuídas à rede hospitalar. A produção ocorre na oficina de próteses do CIIR, que somente hoje já montou e entregou 10 cabines à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
"A gente recebeu um protótipo de Manaus (AM), que é onde foram concebidas as cabines, e observamos como eram toda a estrutura e o processo. Tudo foi conversado com um engenheiro responsável. Compramos os materiais, usamos PVC e plástico transparente, um Culler, adaptador de filtro. Hoje começamos realmente a montar e produzir as cabines”, informou a supervisora da oficina, Tatiana Rocha Silva, ressaltando que, dependendo da demanda da Sespa, é possível que mais câmaras sejam produzidas.
Menos riscos - A oxigenoterapia otimiza os leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por ser uma alternativa aos respiradores durante o período de pandemia e aumento dos diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. O procedimento proporciona melhora na função respiratória com menos riscos aos pacientes que não precisam ser submetidos à intubação.
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