Pará adia a retomada das aulas presenciais nas escolas públicas para novembro

Nesta terça, Sintepp avaliou de forma positiva a mudança, e diz que luta da categoria foi crucial

Dilson Pimentel
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O governo do Estado adiou a retomada das aulas presenciais desta terça-feira (13) para o dia 3 de novembro. “Podemos considerar vários fatores para essa decisão. Mas, sem dúvidas, a resistência e luta de nossa categoria, através de nosso sindicato, tem sido fundamental para impedir medidas que exponham ainda mais as vidas e saúde de nossa estudantada, nossa categoria e da comunidade escolar como um todo”, diz a coordenação estadual do Sindicato dos  Trabalhadores  em  Educação Pública do Estado do Pará. O Sintepp cita a informação da Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), sobre o adiamento do retorno para 3 de novembro.

Ainda segundo o sindicato, “a luta da categoria, em mobilização permanente pelo sindicato, com a decisão de indicar a greve sanitária, denúncias de corrupção e a proximidade das eleições municipais, são provavelmente os elementos mais destacados para esse recuo, embora existam questões ainda não respondidas, que deverão ser pautadas na audiência nesta quarta-feira com a Seduc”.

Segundo o Sintepp, “a luta da categoria, em mobilização permanente pelo sindicato, com a decisão de indicar a greve sanitária, denúncias de corrupção e a proximidade das eleições municipais, são provavelmente os elementos mais destacados para esse recuo”

image Aulas seguem de maneira remota, como em várias escolas (Thiago Gomes/O Liberal)

Categoria quer atenção a protocolos nas escolas


A coordenação estadual afirmou ainda que, desde o início da pandemia, o Sintepp tem defendido que os protocolos de segurança sejam respeitados, e que o governo garanta condições sanitárias para um retorno seguro.

“Defendemos com veemência o controle da curva de contágio, testagens para um melhor mapeamento epidemiológico, garantia de insumos e adaptações nas escolas, tudo para mitigar os riscos de contaminação e mortes”, acrescentou.

“Continuaremos a defender que esse ano letivo seja feito em conjunto com o de 2021, e que a Seduc, o CEE (Conselho Estadual de Educação) e os Conselhos Municipais regulamentem esse formato, chamando a Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação) para essa unificação de calendários, o que permite um fluxo de matrículas, demandas e logística comum da rede estadual e municipais, impedindo assim prejuízos aos estudantes”, afirmou.

Nesta quarta-feira (14), o Sintepp fará um ato público em frente à Seduc, a partir das 9h. A Redação Integrada já solicitou um posicionamento da Seduc, sobre a data do retorno das aulas presenciais, de quem, agora, aguarda retorno.

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