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Os pets também precisam ser preservados durante a pandemia do novo coronavírus

É preciso ficar atento à higiene dos bichos para não torná-los depósitos de um dos maiores inimigos da saúde pública global

Victor Furtado
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Por enquanto, não há qualquer evidência de que o novo coronavírus (sars-cov-2), causador da covid-19, afete animais. Mas isso não quer dizer que os bichinhos não mereçam cuidados específicos. A quarentena de humanos inclui afastamento dos animais também. Só que nem todos os cuidados para os tutores valem para os bichos. Então nada de encharcá-los com álcool gel ou querer dar banho duas ou três vezes por dia. Atenção para fake news (potocas) sobre um outro coronavírus que afeta somente cães, mas não tem nada a ver com a pandemia atual.

A médica veterinária Thaís Moura, especialista em Medicina Veterinária Preventiva, ressalta que tudo ainda é muito novo na pandemia. Muita coisa está sendo descoberta neste momento. Então, até lá, não custa cuidar dos animais domésticos. Afinal, ela observa, o vírus é novo e pode sofrer mutações e, sim, se tornar uma zoonose (doenças transmitidas entre animais e humanos). Ainda não há motivo para pânico. Apenas para cuidado.

Quem estiver com sintomas e já de quarentena, deve ter cuidado com tosse, espirro e contato direito sem a devida higiene com os bichos. Os mesmos cuidados que se teria com outros humanos. O ideal é que uma pessoa assintomática cuide do animal. É, os animais podem sentir o afastamento, melhor do que colocar a eles e outras pessoas em risco. Se não tiver jeito, aí é importante higienizar as mãos antes de contato e depois do contato.

Alguns pets, observa Thaís, têm certa necessidade de movimento e exercício. Alguns precisam sair até para fazer necessidades. Então, se possível, é melhor que uma pessoa assintomática e devidamente protegida — caso tenha convivência com uma pessoa sintomática, usando máscara — faça o passeio. Mas que seja o mais curto possível. E apenas em real necessidade para a saúde do animal.

No convívio do dia a dia, explica a médica veterinária, não tossir, espirrar ou deixar que o animal fique lambendo uma pessoa não higienizada são coisas que precisam ser evitadas. Afinal, ainda que o não haja conclusões sobre o novo coronavírus afetar animais, Thaís reforça que não se pode permitir que sejam vetores de contaminação. Caso haja esse contato, é importante higienizar o animal o quanto antes. Assim como o vírus fica nas roupas e superfícies, pode ficar nos pêlos.

Para passeios, ainda que muitos animais simplesmente detestem, é importante colocar proteções nas patinhas. E limpá-las quando forem feitos passeios. Há higienizadores que não são necessariamente banhos completos e não são tóxicos. Diferente de álcool gel, que pode ser muito tóxico e os bichinhos sempre estão se lambendo. Seguindo esses cuidados, tudo ficará bem. O distanciamento social e a higiene continuam sendo as mais eficazes formas de combate ao novo coronavírus, enquanto medicação ou vacina não são desenvolvidos.

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