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Ministério da Saúde só recomenda Pfizer e CoronaVac para gestantes e puérperas

AstraZeneca e Janssen seguem não recomendadas para esse público. Quem já tomou a primeira dose, deve ficar esperar o fim do puerpério.

O Liberal
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O Ministério da Saúde voltou a liberar a vacinação contra covid-19 de gestantes e puérperas sem comorbidades. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (8), em entrevista coletiva. No entanto, somente os imunizantes da Pfizer e da CoronaVac estão autorizados. As vacinas AstraZeneca e Janssen seguem não recomendados. A nota técnica já foi publicada e já vale para as prefeituras seguirem o Plano Nacional de Imunização (PNI).

No Pará, 1.893 gestantes tomaram a vacina AstraZeneca, como informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Essas vão tomar a segunda dose, mas apenas ao final do puerpério. Não há informações de eventos adversos. Nenhuma dessas pessoas foi em Belém, Ananindeua ou Marituba, como informaram as prefeituras dessas cidades.

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, explicou que após análise dos dados de todas as grávidas e puérperas que foram vacinadas, além de dados epidemiológicos da pandemia, houve entendimento de voltar a vacina para gestantes sem comorbidades. "Não há por que não seguir. Pessoas que ainda não sabem que estão grávidas têm evolução satisfatória e o PNI decidiu incluir novamente", disse.

Para as que já tomaram uma dose da AstraZeneca, deverão aguardar o fim do puerpério (45 dias após o parto) para tomar a segunda dose e concluir a proteção contra o coronavírus causador da covid-19. Os "eventos tardios" são raros, disse o ministro. Porén, efeitos colaterais são esperados. A primeira dose, ainda que distante da segunda, afirma Queiroga, garante uma boa proteção.

Na avaliação do secretário nacional de Atenção Primária, Rafael Câmara (que é obstetra e doutor em ginecologia), ressalta que a conclusão foi tomada após ampla discussão com as autoridades de saúde e comunidade científica. "Lá atrás, quando houve uma morte de uma gestante, por cautela, suspendemos a vacinação e iniciamos uma ampla avaliação do caso. Após essa avaliação, atestamos, novamente, segurança", disse, pedindo que as gestantes e puérperas não tenham medo de se vacinar.

Câmara reforçou que a letalidade de grávidas e puérperas na pandemia é de 10%, enquanto que para o resto da população, a média é de 2%. Logo, entre risco e benefício, o ideal é seguir com a vacinação. Novos casos suspeitos de eventos adversos serão acompanhados pelo Ministério da Saúde.

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