Mais de 30% dos paraenses já se vacinaram contra a gripe no estado; assista

Avanço da campanha se deve á adesão da população. Saiba mais sobre as diferenças entre cada tipo de vacina.

Laís Santana

O Pará já vacinou 968.458 pessoas contra a gripe Influenza (H1N1), número equivalente a 33,2 % da população. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado, responsável pela distribuição das doses de imunizantes e de insumos para a realização da campanha de vacinação, que é nacional. A meta estabelecida pela secretaria é vacinar cerca de 90% das paraenses.

“O Estado vem estimulando os municípios a fazer o chamamento da população para receber essa vacina que é tão importante porque ela previne contra os vírus da gripe que podem gerar um estado grave no indivíduo”, afirma Daniele Nunes, diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa.

No ranking de desempenho na campanha de vacinação contra H1N1, os municípios com maior destaque são Bagre (88,1%), Mocajuba (83,2%) e Xinguara (72,8%).  Já no final da lista estão os municípios de Jacareacanga (3,1%), Óbidos (5,4%) e Ourém (5,4%). A capital do Estado, Belém, está em 40º lugar, com 40,4% da população imunizada. 

Em Belém, cerca de 212 mil pessoas já foram vacinadas. Para atingir este número, a prefeitura municipal tem utilizado como uma das estratégias a realização do “vacinaço”, levando a sala de vacina móvel para as principais praças da cidade. No último domingo (18), cerca de 1.500 pessoas foram vacinadas durante ação na Praça Batista Campos. Além disso, 57 salas de vacinação estão abertas a população, de 8h às 17h, diariamente. Existe ainda o plano de abertura de sala de vacinação específicas para vacinação contra H1N1 nos shoppings centers. 

Para Anderson Herculano, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria municipal de Saúde (Sesma), a população tem se mostrado mais consciente e está buscando se vacinar. “Acreditamos que a adesão tem sido muito positiva. E com base no aprazamento preconizado pelo Ministério da Saúde, de 14 dias entre a vacinação para Covid-19 e para gripe, nossa estratégia é ir atingindo os grupos prioritários em  função desse período. Lembrando que a prioridade sempre é para a vacina contra o coronavírus”, ressalta. 

A professorada da área de enfermagem, Adriana Pinheiro, esclarece que a vacina para  Influenza e a vacina para Covid-19 são dois imunizantes diferentes.  

“A vacina contra a gripe vai conferir a proteção contra infecções respiratórias causadas pelo vírus Influenza, que vai acometer o aparelho respiratório podendo evoluir para doenças mais perigosas como a pneumonia. Já as vacinas para Covid-19 são responsáveis por conferir a proteção a infecções causadas pelo novo coronavírus, patologia que compromete o trato respiratório, levando muitos pacientes ao óbito”, explica. 

Adriana Pinheiro destaca ainda que uma vacina não substitui a outra, devendo o esquema ser completo em cada uma das vacinas tomadas. “Por se tratar de duas vacinas contra vírus  elas não podem ser tomadas com um intervalo menor que 15 dias entra uma vacina e outra, garantindo assim que não haja competição no seu sistema imunológico para a produção de anticorpos”, acrescenta a especialista.  

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