Idosos e professores podem se vacinar contra gripe até 8 de junho

Esta é a segunda fase da campanha nacional de imunização contras as formas do vírus influenza

Victor Furtado
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Pessoas com 60 anos ou mais e professores são o público-alvo da segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a influenza (gripe). A meta é imunizar 94.432 professores e 793.740 idosos. Para isso, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) garante já ter abastecido os 144 municípios com doses de vacinas e insumos necessários para a aplicação. Somados todos os públicos-alvos, o sucesso da campanha é obtido se 90% das pessoas forem imunizadas.

Quem tomar a vacina contra a Influenza, precisa esperar 14 dias para tomar a dose contra  covid-19. A orientação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que segue as diretrizes técnicas dos laboratórios fabricantes. Ainda não há estudos conclusivos sobre o uso da vacina contra covid-19 junto com outras vacinas e nem em intervalos inferiores a 14 dias. A vacina contra gripe protege de três tipos do vírus Influenza: Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B.

A etapa atual começou nesta terça-feira (11) e segue até o dia 8 de junho. Quem se enquadra no público-alvo, pode procurar a unidade municipal de saúde mais próxima. Cada cidade tem um horário. Em Belém, será das 9h às 17h. Em Ananindeua e Benevides, das 8h às 13h. Marituba e Santa Bárbara do Pará têm vacinação entre 8h e 12h. Crianças de seis meses a menores de seis anos, mulheres puérperas, gestantes e trabalhadores de saúde, que não se vacinaram durante a primeira etapa, também podem buscar a dose agora.

As metas da primeira fase foram vacinar 207.507 crianças de seis meses a um ano de idade, 430.360 crianças de 2 a 4 anos, 146.178 crianças de 5 anos, 17.055 puérperas, 103.754 grávidas e 157.316 trabalhadores de saúde.

image Em Benevides, a imunização segue em 14 unidades de saúde e, no município, 70% do público infantil foi imunizado (Cecom Benevides)

Vacina evita complicações pela gripe e confusão com sintomas da covid-19

O diretor de Epidemiologia da Sespa, Bruno Pinheiro, ressalta que a vacina é muito importante para evitar complicações, quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e descompensação de quadros de doenças pré-existentes, podendo levar à morte. A Divisão de Vigilância Epidemiológica aponta que, em 2019, houve 30 casos de SRAG causada por H1N1, e dois por Influenza B. Em 2020, houve 49 casos de SRAG causada por H1N1, três de H3N2 e nenhum por Influenza B. Ainda pode haver subnotificação de casos.

Vacinar contra a gripe, neste momento, é necessário porque afasta riscos de confundir os sintomas semelhantes entre a covid-19 e a gripe. E ainda, reforçar o sistema imunológico contra os vírus Influenza , que podem deixar o organismo mais vulnerável a uma infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19.

A professora Gisele da Silva Cassiano, de 36 anos, procurou a unidade básica de saúde do bairro da Cremação, em Belém. Levou o filho, Caetano, de oito meses, para a segunda dose da vacina contra a gripe (crianças pequenas precisam de duas doses). Ela tomou a primeira. À reportagem, ela aproveitou para reforçar a importância das vacinas. "Toda a sociedade precisa confiar nas vacinas e na ciência, que são nossas ferramentas de prevenção contra essas doenças que podem causar complicações e até mortes", disse, não só se referindo à vacina contra a gripe, mas também contra a covid-19.

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