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Governo entrega, nesta quarta, Estátua de São Benedito, no mirante de Bragança

A estrutura havia desabado em maio deste ano

Dilson pimentel

O Governo do Pará, por meio das secretarias de Cultura, de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, realiza, nesta quarta-feira (18), às 18 horas, o ato de entrega da Estátua de São Benedito, no mirante de Bragança, no nordeste do Estado. Um dos cartões-postais de Bragança, o mirante desabou em maio deste ano, decorrendo o "Edital Prêmio São Benedito de Arte Popular", que abriu à votação popular a escolha de um protótipo. Executada a obra desde setembro deste ano, com investimento total de R$ 870 mil, o processo culmina com a entrega da nova estátua do santo padroeiro da cidade, feita de fibra e resina, com acabamento em pintura de alta resistência e dimensões de 16,5 metros de altura por 4 de diâmetro.

As festas de São Benedito são realizadas entre 18 e 26 de dezembro, há 221 anos, marcando a união da religiosidade católica com as expressões da cultura popular da cidade. As comemorações iniciam com a entrega da nova estátua de São Benedito, seguem com procissão pela cidade, missa campal, danças, rezas, além de outros costumes típicos, e finaliza com a tradicional Festa da Marujada, folguedo em homenagem ao santo preto.

Em julho deste ano, a população bragantina conheceu a imagem vencedora do concurso "São Benedito de Arte Popular", que será reproduzida em escala monumental, substituindo a estátua que desabou em maio deste ano, no mirante. Com 752 votos, o vencedor foi Valdeci dos Santos, de 43 anos, que se inspirou na imagem original do Santo Preto que fica exposta aos fiéis na igreja de São Benedito, em Bragança. Valdeci é escultor há 25 anos e já havia trabalhado na reforma da antiga imagem. Foram apurados 1.563 votos, cuja maioria foi de crianças e jovens.

A estrutura da grande Estátua do Mirante de São Benedito media 16,5 metros e foi construída em 2009, sendo um dos principais pontos turísticos de Bragança, localizado à margem direita do rio Caeté. O mirante permitia avistar toda a cidade e a Prefeitura de Bragança estudava a possibilidade de interligá-la por um teleférico. A obra foi feita em menos de um ano e ocupa o espaço onde ficava antes a oca do cacique Camutá, chefe tribal dos Tupinambás Caetés, que ocupavam a região durante a fundação de Bragança, conforme relatos do historiador Leôncio Siqueira, membro da Academia de Letras e Artes de Bragança. A estátua recebe muitas visitas diárias. A estrutura fica posicionada diante de Bragança, do outro lado do rio Caeté, na comunidade do Camutá, acessada por estrada e distante cerca de 15 minutos do centro do município.

 

 

 

 

 

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