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Polícia prende 42 pessoas por envolvimento com facção criminosa no Pará e em mais 6 estados

De acordo com a FICCO, as investigações apontaram que os alvos integram uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, extorsões e ataques contra agentes da segurança pública

O Liberal
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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Pará (FICCO/PA) e o Grupo de Trabalho de Facções Criminosas (GTF/NIP) prenderam 42 pessoas durante a terceira fase da operação “Coalizão”. A ação, deflagrada na terça (16/12) e quarta-feira (17/12), teve como foco o cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes de organizações criminosas que atuam no estado.

De acordo com a FICCO, as investigações apontaram que os alvos integram uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, extorsões e ataques contra agentes da segurança pública.

Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e 42 mandados de prisão em Belém, Ananindeua, Marituba, Abaetetuba, Itaituba, Santarém, Tucuruí, Muaná, Óbidos, Almeirim, Monte Alegre, Juruti, Capanema, Colares, Santo Antônio do Tauá, Imperatriz (MA), Pinheiros (MA), Manaus (AM), Parintins (AM), Cuiabá (MT), Pontes e Lacerda (MT), Goiânia (GO), Macapá (AP) e Rio de Janeiro (RJ). Desses, 32 prisões estão relacionadas diretamente ao crime organizado, seis a homicídios, duas ao tráfico de drogas e duas a recapturas de foragidos. 

As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, após representação da FICCO/PA em primeira instância e recurso apresentado pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Pará (GAECO). 

Segundo as autoridades, ainda foram lavrados cinco autos de prisão em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, tráfico ilícito de entorpecentes e uso de documento falso. Com alguns dos investigados foram apreendidos maconha, cocaína e três armas de fogo. Em um dos endereços no bairro do Telégrafo, em Belém, apesar de o investigado ter conseguido fugir à abordagem, foram encontrados e apreendidos cerca de 5 kg de cocaína, mais duas caixas de epinefrina, medicamento cuja venda é proibida. A outra moradora que estava no imóvel foi autuada em flagrante por tráfico ilícito de entorpecentes.

“Entre os alvos estão criminosos de alta periculosidade e, por isso, é extremamente necessária a ação coordenada entre as forças de segurança. A PCPA está cada dia mais empenhada em combater o crime organizado e ruir qualquer forma de atuação da facção criminosa, seja com o tráfico de drogas, ordenamento de extorsões e homicídios, bem como os ataques a policiais. Para isto nós ainda empregamos apoio operacional e logístico das equipes da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), vinculada à Diretoria de Polícia Especializada (DPE) para o cumprimento da missão”, explicou o delegado Temmer Khayat, delegado-geral adjunto da PCPA.

A operação contou com a atuação integrada do GAECO,Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO) dos estados de Goiás (GO), Amapá (AP) e Mato Grosso (MT); Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA), através da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Superintendências da Polícia Civil de Santarém, Abaetetuba e Tucuruí, e Delegacias da Polícia Civil de Muaná, Colares e Santo Antônio do Tauá, Núcleos de Apoio à Investigação (NAI) de Capanema, Tucuruí, Abaetetuba e Santarém; Superintendência da Polícia Federal no Estado do Pará; Polícia Militar de Colares e de Almeirim; Polícia Civil do Maranhão; Polícia Militar dos Estados de Goiás e Amazonas; Secretarias de Estado de Administração Penitenciária dos Estados do Pará, Maranhão, Amazonas, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás.

A FICCO/PA é uma força-tarefa formada pela Polícia Federal, Polícia Civil do Estado do Pará e Secretaria de Administração Penitenciária, com o objetivo de fortalecer a atuação conjunta no enfrentamento ao crime organizado em todo o território paraense.

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