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Pará registra aumento de casos de H1N1 em adultos e do vírus sincicial em crianças, diz Fiocruz

O cenário epidemiológico indicado pela Fiocruz é de crescimento moderado de SRAG, enquanto a tendência é de estabilidade no curto prazo

Bruna Lima

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou um aumento de testes positivos para Influenza A entre adultos, principalmente do vírus H1N1, e do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças. Os dados são referentes à semana de 14 a 20 de maio do Boletim Infogripe, desta quarta-feira (31), e foram divulgados pela Agência Brasil nesta quinta-feira (1º). O Pará está entre os estados citados com aumento desses vírus, mas a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que não há aumento no número de casos de Sindrome Respiratória Aguda Grave no Estado.

De acordo com nota enviada pela assessoria de comunicação da Sespa, foram confirmados 36 casos do vírus sincicial respiratório. Destes, 17 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave no período de janeiro até o dia 26 de maio. A secretaria esclarece que não foram registrados óbitos neste período. A reportagem também solicitou nota às Secretarias de Saúde de Belém e Anaindeua e aguarda resposta.

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Conforme o boletim da Fiocruz, entre as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população a partir dos 15 anos, os casos de H1N1 passaram de 9% em março para 31% entre o fim de abril e maio. Os estados citados com aumento da SRAG foram Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 

O boletim também pontua crescimento do VSR nas crianças do Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. 

O cenário epidemiológico indicado pela Fiocruz é de crescimento moderado de SRAG, enquanto a tendência é de estabilidade no curto prazo. 

Com relação ao número de óbitos, nas quatro últimas semanas epidemiológicas a influenza A foi responsável por 20,9% do total de óbitos de pacientes internados que tiveram teste laboratorial positivo, a influenza B respondeu por 12,3%, o VSR vitimou 10,4% e o Sars-CoV-2/covid-19 ainda é responsável por 51,7% dos óbitos provocados por vírus respiratórios.

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