Encontro na UFPA debate 200 anos da Independência e a Imprensa

Em 1946, circulava o primeiro exemplar de O Liberal, como parte da história da comunicação e jornalismo no Brasil

O Liberal
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Qual a relação entre os 200 anos da Independência do Brasil  e a Imprensa na Amazônia? Esse tema instigante será debatido por especialistas e público no 7º Encontro Regional Norte de História da Mídia, que será realizado nesta quinta (17) e na sexta (18), na Universidade Federal do Pará (UFPA). O Encontro é organizado pela Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (ALCAR), e a circulação do primeiro exemplar de O Liberal, em 15 de novembro de 1946, ou seja, há 76 anos, integra essa trajetória da comunicação, do jornalismo, no Pará e no Brasil como um todo.

Como destaca a coordenação do evento, o ano de 1822 foi de extrema relevância para a história do Brasil e do Pará, por ser marcado pela proclamação a independência do Brasil e pelo nascimento do primeiro jornal da Amazônia, "O Paraense", dando início à atividade da Imprensa e dos meios de comunicação no Norte do país. Do primeiro jornal até hoje, muitas transformações ocorreram. Os jornais viraram diários, a Imprensa se espalhou por outras cidades do Estado como Vigia, Santarém, Óbidos e Cametá.

Com os avanços tecnológicos, novos meios de comunicação, como o rádio, a televisão e a internet, surgiram e se popularizaram. Movimentos esses que impulsionaram e consolidaram profissões como a de jornalista, publicitário, relações públicas e radialistas.

Para o discente do PPGCOM Jessé Santa Brígida, que integra a organização geral do evento, o Encontro visa “debater o papel da Imprensa para o desenvolvimento regional, destacando a relação dos meios de comunicação com acontecimentos históricos, com transformações sociais, culturais e políticas no Norte do país; a proposta é promover o debate a respeito das datas, fora do eixo da comemoração festiva, de forma crítica que busque lançar novos olhares a respeito da temática” ressalta.

Programação

Em formato presencial e on-line, a programação conta com mesas e conferências sobre a trajetória da mídia na Amazônia e também abre espaço para pesquisadores, profissionais e universitários de áreas afins a apresentarem artigos e relatos de experiência em nove grupos de discussão. Serão apresentados trabalhos nas temáticas: história do jornalismo, da publicidade, das relações públicas, da mídia digital, da mídia impressa, da mídia sonora, da mídia audiovisual, da mídia visual, da mídia alternativa e historiografia da mídia.

O evento é realizado em parceria com o Grupo de Pesquisa Vestígios - Comunicação, Linguagens, Memórias e Discursos na Amazônia, coordenado pela professora Netília Seixas, com a Faculdade de Comunicação (Facom), Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM) e Instituto de Letras e Comunicação (ILC). Conta ainda com o apoio do Programa de Pós-Graduação Criatividade e Inovação em Metodologias de Ensino Superior do Núcleo de Inovação e Tecnologias Aplicadas a Ensino e Extensão (PPGCIMES/NITAE²) e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP), todos da Universidade Federal do Pará.

 

 

 

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