É Pará Isso: na calçada da orla passa a vida de Santarém

A dinâmica da Orla de Santarém foi esmiuçada em vídeo pela equipe do "É Pará Isso", projeto desenvolvido pelo Grupo O Liberal e Meta (Facebook/Instagram)

Fábio Barbosa, especial para O Liberal
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As cidades amazônicas têm a peculiaridade de ter o rio como porta de entrada. E a orla de Santarém é cheia de cenários únicos e numa boa caminhada encontramos os motivos que a tornam um lugar de integração social e cultural, com contrastes e particularidades.

À beira do Rio Tapajós, o calçadão tem mais de 3 km de extensão. Nele, é possível encontrar do vendedor de picolé aos pescadores, dos restaurantes aos quiosques que vendem iguarias, dos ciclistas aos que usam a bicicleta como meio de transporte. E se parar para observar, pelas águas do Rio Tapajós navegam embarcações de todos os tamanhos, um visual típico da região, bonito de apreciar sentando em um dos bancos da orla no fim de tarde. O lugar recebe diariamente uma multidão que vem caminhar, correr, pedalar ou simplesmente contemplar a paisagem. É um lugar para a prática de atividades físicas diversas, com áreas de lazer e academias públicas.

Diferente de outras orlas famosas, a de Santarém tem o piso hidráulico formando desenhos regionais, como o muiraquitã e nas proximidades do Mercadão 2000 todos os dias há fartura de peixes como Caratinga, Mapará e Acari e Pescada e Tucunaré, com preços populares. As garças também aparecem por causa dos pescados, um espetáculo à parte e distração para quem gosta de fotografar.

Em alguns trechos as mangueiras garantem sombra e uma sensação térmica mais amena, já que a temperatura no dia a dia fica nos 35 graus. Caminhando pela orla, é possível encontrar lugares como a Praça Tiradentes, que foi reformada e abriga um grande palco onde acontecem apresentações culturais, uma escultura de um Tambaqui (peixe) gigante e um boto, pintado em duas cores, numa referência às agremiações Boto Tucuxi e Cor de Rosa, da festa do Sairé, em Alter do Chão. Em alguns postes existem poesias, intervenção urbana de um projeto que tem como objetivo disseminar autores clássicos e contemporâneos pela cidade.

Do Bosque Vera Paz a quadra do Mascotinho, tudo inspira e encanta. E ainda é possível observar as águas do Terminal Fluvial Turístico e tomar um tacacá com tranquilidade e vento no rosto. De lá, os visitantes podem pegar uma lancha e se aventurar no rio em um passeio para contemplar o encontro das águas do Amazonas e do Tapajós, fenômeno natural imperdível no roteiro da região. Há outros destinos, como o Igarapé-Açu e Lago do Maicá.

A dinâmica da Orla de Santarém foi esmiuçada em vídeo pela equipe (@fabiobarbosafb)do "É Pará Isso", projeto desenvolvido pelo Grupo O Liberal e Meta (Facebook/Instagram) e com apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner).

Durante os meses de junho e julho, seis produtores de conteúdo vão mostrar em vídeos o potencial cultural, turístico e histórias de diferentes regiões do Estado. As produções são divulgadas nas redes sociais de O Liberal (@oliberal) e estão disponíveis em OLiberal.com/e-para-isso.

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