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Comitiva promete combate à exploração infantil e violência contra mulher no Marajó

Embarcação com atendimento médico chega esta quinta. Ministra Damares desembarca sexta

Redação integrada de O Liberal
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A chegada do Navio Esperança ao arquipélago do Marajó nesta quinta-feira (11), com intuito de realizar atendimento médico e ações de promoção da cidadania, dará início aos trabalhos que o governo federal diz que terão como objetivo combater a exploração sexual de crianças e adolescentes e a violência contra mulheres e idosos na região.

A ação, que prevê emissão de documentos para a população do arquipélago, iniciará pelo município de Breves e terá a presença da titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a ministra Damares Alves. Ela passará a integrar a comitiva do projeto “Abrace o Marajó” nesta sexta-feira (12). 

“A região do Marajó sofre com a exploração sexual, e a situação precisa ser tratada com a união de esforços. Neste sentido, entre as nossas propostas está reunir as secretarias multitemáticas do MMFDH para ouvir a população e construir políticas públicas que atendam às necessidades da região”, afirmou a ministra. Antes da vinda ao Pará, Damares chegou a articular a ação também com representantes locais como Dom José Luís Azcona Hermoso, que atuou como Bispo do Prelado de Marajó até junho de 2016, quando foi sucedido por Dom Evaristo Pascoal Spengler.

AUDIÊNCIAS

A primeira atividade da comitiva será pela manhã, às 9h30, no Centro de Desenvolvimento e Educação Profissional Dr. João Messias dos Santos. Uma audiência pública discutirá violações dos direitos humanos na perspectiva da criança, mulher, jovens e pessoa idosa.

No início da tarde, às 12h45, a comitiva irá à Casa de Acolhimento de Crianças Irmã Maria José, em Portel - que é mantida pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e é reconhecida por acolher crianças em situação de abuso sexual.

À tarde, às 15h45, os membros do MMFDH farão um encontro com 17 prefeitos integrantes da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM). A meta é ouvir demandas da região, na Câmara de Vereadores de Breves.

POLÍTICAS EM DEBATE

As titulares da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), Cristiane Britto, e da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), Petrúcia de Melo Andrade, também estarão no Marajó integrando a comitiva do MMFDH.

“A situação da violência contra a mulher atinge todo o Brasil, mas regiões com grandes dificuldades estruturais precisam de um olhar especial do Governo Federal no sentido de articular e mobilizar instituições públicas e privadas para a questão”, avalia Cristiane Britto.

Segundo Marisa Romão, diretora de Enfrentamento à Violência da SNPM, o projeto “Abrace o Marajó” beneficiará 500 mil pessoas que enfrentam diariamente situações de violência contra crianças e mulheres. Marisa Romão viveu quase 30 anos na região.

O projeto “Abrace o Marajó” pretende ser uma ação do Governo Federal a envolver membros da iniciativa privada e esferas municipal, estadual e federal no combate à exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes, juventude, mulheres e pessoa idosa no arquipélago.

Além da defesa dos direitos da criança e do adolescente e do enfrentamento à violência contra as mulheres, uma das metas é propiciar apoio às famílias para o desenvolvimento social e inserção de jovens no mercado de trabalho, além de fomentar atividades de desenvolvimento socioeconômico na região.

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