Streamer australiano bate recorde mundial de mais dias sem dormir; entenda os riscos para a saúde
O criador de conteúdo se privou de sono por surpreendentes 264 horas e 56 minutos, o equivalente a 11 dias consecutivos
Um criador de conteúdo australiano, conhecido como Norme, quebrou o perigoso recorde mundial de maior tempo sem dormir. Ele se privou de sono por surpreendentes 264 horas e 56 minutos, o equivalente a 11 dias consecutivos.
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O desafio foi transmitido ao vivo e atraiu grande atenção do público. Pessoas preocupadas com a saúde do streamer chegaram a acionar a polícia e ambulâncias na tentativa de contê-lo. Agora, Norme está em outra live mostrando o sono após o feito.
O recorde anterior foi estabelecido em 1964 por Randy Gardner, um estudante de 17 anos. Ele passou 264 horas e 25 minutos sem dormir. Ranty definiu a experiência como "quase um Alzheimer precoce" e relatou os graves efeitos cognitivos e físicos que sofreu após o experimento, levantando preocupações sobre os perigos da privação de sono.
Desde 1997, o Guinness World Records deixou de monitorar essa categoria devido aos riscos à saúde. A façanha de Norme reacendeu o debate sobre os limites das transmissões ao vivo e os riscos que os criadores de conteúdo estão dispostos a correr em busca de visibilidade.
Impactos da privação de sono para a saúde
A privação extrema de descanso pode causar uma série de problemas de saúde, desde distúrbios hormonais e maior propensão a infecções, até danos à memória e ao sistema cardiovascular.
Mesmo períodos curtos sem dormir, como 24 horas, podem ter efeitos comparáveis ao consumo excessivo de álcool, impactando negativamente a coordenação, o humor e a capacidade cognitiva.
Porém, quanto mais tempo sem dormir, maiores são os riscos. Com 48 horas, podem ocorrer alucinações; com 72 horas existe a necessidade de repousar e os cochilos involuntários acontecem com maior frequência; e com 96 horas, a percepção de realidade fica distorcida e com chances de quadros de psicose.
(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com)
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