Semion Leviev, criminoso do documentário ‘O Golpista do Tinder', é preso nos Estados Unidos
Leviev foi preso sob alerta vermelho da Interpol logo após chegar no aeroporto de Batumi

O israelense Shimon Yehuda Hayut, mais conhecido como Semion Leviev, ficou famoso após ter sua história revelada no documentário da Netflix ‘O Golpista do Tinter”. Ele foi preso nesta segunda-feira (15) na Geórgia, Estados Unidos, sob um alerta vermelho da Interpol.
Quem é Semion Leviev, o “Golpista do Tinder”
Leviev ganhou notoriedade mundial ao se passar por herdeiro de um império de diamantes para aplicar golpes em mulheres que conhecia por aplicativos de relacionamento. Ele ostentava uma vida de luxo, com viagens em jatos privados e estadias em hotéis de alto padrão, para conquistar a confiança das vítimas.
Depois de criar laços emocionais, pedia quantias elevadas de dinheiro sob falsos pretextos de perigo ou situações emergenciais. Uma das vítimas chegou a entregar mais de US$ 270 mil (cerca de R$ 1,4 milhão). No total, estima-se que ele tenha fraudado ao menos US$ 10 milhões de cerca de uma dúzia de mulheres em diferentes países.
VEJA MAIS
Após o lançamento do documentário em 2022, Semion Leviev foi banido de aplicativos de namoro e tornou-se alvo de investigações internacionais.
Histórico criminal
A trajetória de crimes de Leviev não começou com a fama na Netflix. Em 2011, ele já havia fugido de Israel após ser condenado por fraude, roubo e falsificação. Entre 2015 e 2017, cumpriu dois anos de prisão na Finlândia.
Em 2019, foi preso pela Interpol na Grécia usando um passaporte falso. Leviev voltou a Israel, onde recebeu pena de 15 meses, mas foi liberado em maio de 2020 após cumprir apenas cinco meses, devido a medidas de contenção da pandemia de covid-19.
Prisão nos Estados Unidos
Agora, em 2025, Semion Leviev foi novamente detido, desta vez na Geórgia, nos Estados Unidos. As autoridades locais ainda não divulgaram detalhes sobre as acusações atuais, mas sua prisão reacende o interesse em torno do golpista que ficou conhecido como o “Golpista Tinder”.
(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de oliberal.com)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA