Pesquisador brasileiro pode ter descoberto novo planeta no sistema solar usando matemática; entenda

Patryk Sofia Lykawka é o principal responsável pelo estudo que levanta a possibilidade da existência de um nono planeta no Sistema Solar

O Liberal

Longe de sondas espaciais ou telescópios, o pesquisador brasileiro Patryk Sofia Lykawka, há mais de duas décadas no Japão, mergulhou nos mistérios do Sistema Solar por meio da matemática, revelando a presença de um corpo celeste que pode ser um novo planeta.

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Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Patryk compartilhou os detalhes de sua pesquisa na Universidade japonesa de Kindai, destacando sua paixão pela astronomia desde a infância.

“Desde os primórdios da humanidade, todos temos curiosidades sobre os fenômenos que acontecem ao nosso redor. Isso nos leva a buscar respostas para questões fundamentais sobre a origem da vida; sobre quando, como e onde a Terra e nosso sistema se formaram", iniciou o pesquisador.

"São várias questões interessantes dentro da astronomia que motivam não só profissionais, mas todo mundo. Todos queremos entender o que está acontecendo ao redor da natureza. No meu caso não é diferente”, ponderou.

O pesquisador revelou que contou com a colaboração de um colega do Observatório Astronômico Nacional do Japão, Takashi Ito, para chegar a suas descobertas.

Além dos oito planetas

Patryk é o principal responsável pelo estudo que levanta a possibilidade da existência de um nono planeta no Sistema Solar.

Após a reclassificação de Plutão para planeta anão, o Sistema Solar passou a compreender apenas oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Além dos planetas, há uma variedade de outros corpos celestes presentes no sistema solar, incluindo asteroides, cometas, meteoroides e luas.

Entre as órbitas de Marte e Júpiter, encontra-se o cinturão de asteroides, onde a maioria desses corpos está concentrada. Além disso, há o Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno, onde encontramos muitos objetos transnetunianos, sendo Plutão um deles”, elucidou o astrônomo.

Para compreender as distâncias desse hipotético novo planeta no Sistema Solar, é crucial entender que os cientistas utilizam a Unidade Astronômica como medida. Cada unidade representa a distância média entre a Terra e o Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros.

“A distância entre o Sol e Júpiter é aproximadamente cinco unidades astronômicas. Já a distância até Plutão é quase 40 unidades astronômicas. No meu estudo, analisei diversas populações de objetos transnetunianos a uma distância superior a 50 unidades astronômicas, em uma região mais distante que denominei de Cinturão de Kuiper Distante”, explicou o pesquisador.

De acordo com Patrik, ainda não é possível determinar com precisão a massa ou a órbita desse possível novo corpo celeste.

A expectativa é que a existência desse novo planeta seja confirmada futuramente pelo Observatório Vera Rubin, em construção no Chile e que contará com a maior câmera digital do mundo. A previsão é de que o Vera Rubin inicie suas operações no próximo ano.

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