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ONU estima que Guerra na Síria já matou mais de 300 mil civis

Número representa cerca de 1,5% da população que vive no país

Emilly Melo
fonte

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, na terça-feira (28), que a guerra na Síria já deixou mais de 300 mil civis mortos durante os 10 anos de conflitos. O número representa, aproximadamente, 1,5% da população do país. Com informações do Metrópoles. 

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Segundo o relatório publicado pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, pelo menos 306.887 civis foram mortos na Síria entre 1º de março de 2011 e 31 de março de 2021, vítimas do conflito armado. Os números representam uma média diária de 83 civis mortos, entre eles 18 crianças

A ONU ressalta que o quantitativo de vítimas deve ser ainda maior, já que a contagem não inclui as pessoas enterradas pelas famílias que não foram notificadas às autoridades. O número se trata de pessoas mortas como resultado direto de operações de guerra.  

“Isso não inclui os civis que morreram devido à perda de acesso aos cuidados de saúde, à alimentação, à água potável e a outros direitos essenciais“, explicou a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

O relatório destaca que a principal causa das mortes foi pelas chamadas “armas múltiplas” (35,1%), que envolvem confrontos, emboscadas e massacres. Seguida das mortes provocadas por armas pesadas (23%). 

O documento cita 143.350 mortes de civis comprovadas individualmente, provocadas por diferentes fontes e com recurso a informação detalhada das vítimas. Nos outros casos, as informações foram estimadas e complementadas por métodos estatísticos. 

“As baixas relacionadas ao conflito apontadas neste relatório não são apenas um conjunto de números abstratos, mas representam seres humanos individuais”, afirmou Bachelet, que acrescentou que o trabalho de organizações, como a ONU, em monitorar as mortes relacionadas a conflitos armados é fundamental para ajudar as famílias em atribuir as responsabilidades devidas.

(*Emilly Melo, estagiária. sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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