Brics são inovação diplomática extraordinária, a vanguarda do Sul Global, diz Mercadante

Criado há duas décadas, o Brics reúne inicialmente Brasil, Rússia, Índia e China, tendo incorporado a África do Sul posteriormente

Estadão Conteúdo
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (9) que o Brics representa uma "inovação diplomática extraordinária" e destacou o papel do bloco como protagonista do Sul Global.

"O Brics busca o diálogo e é a vanguarda do Sul Global", disse Mercadante durante evento realizado na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, para discutir o futuro da energia limpa e a descarbonização da economia.

Criado há duas décadas, o Brics reúne inicialmente Brasil, Rússia, Índia e China, tendo incorporado a África do Sul posteriormente. Mais recentemente, o bloco foi ampliado com a entrada de Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã. A Arábia Saudita também participa dos encontros, mas ainda não formalizou sua adesão definitiva. Como país anfitrião da cúpula de 2025, o Brasil convidou Belarus, Bolívia, Cuba, Nigéria, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão para sessões de debates ampliadas.

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Ao comentar a atuação dos bancos públicos nos países do bloco, Mercadante afirmou que essas instituições são "peça-chave" para o desenvolvimento, mas reforçou a necessidade de que atuem com foco na sustentabilidade.

"Somos responsáveis por 40% do crédito do país. Mas os bancos públicos precisam buscar, em todas as iniciativas, avançar na descarbonização, protegendo e preservando os recursos naturais estratégicos", afirmou. "O BNDES está dedicado à construção de uma certificadora de carbono. Estamos vivendo o esgotamento de recursos essenciais, e há um grande desafio histórico. É preciso avançar para a segunda etapa da transição energética."

A programação do evento contou também com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, e com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. Participaram ainda a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, a ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu e a copresidente do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU, Izabella Teixeira.

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