Irã condena declaração de líderes do G7 e cobra ação da ONU contra Israel
Segundo o Irã, Israel deu início a uma “guerra não provocada” e atacou instalações nucleares de uso pacífico
O governo do Irã condenou nesta terça-feira (17) a declaração divulgada pelos líderes do G7, acusando o grupo de ignorar o que classificou como “agressão flagrante de Israel contra o Irã”. Em comunicado oficial, Teerã denunciou ataques ilegais à infraestrutura nuclear do país, bombardeios indiscriminados em áreas residenciais e o assassinato de civis.
O Ministério das Relações Exteriores iraniano criticou especialmente os Estados Unidos, o Reino Unido e a França — países com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU — e afirmou que eles “devem assumir sua responsabilidade legal e moral diante de um ato flagrante de agressão contra um Estado-membro das Nações Unidas”.
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Segundo o Irã, Israel deu início a uma “guerra não provocada” e atacou instalações nucleares de uso pacífico. “Centenas de pessoas inocentes foram mortas, nossas instalações públicas e estatais e as casas da população foram brutalmente destruídas, e hospitais e centros de saúde foram atacados”, afirmou a nota.
O governo iraniano diz estar se defendendo de uma “agressão cruel” e apelou ao Conselho de Segurança da ONU para que impeça Israel de cometer “novas atrocidades”.
Teerã também defendeu que a estabilidade regional depende do fim imediato dos ataques israelenses e da responsabilização de Tel Aviv por violações do direito internacional. O comunicado termina com um apelo direto ao G7: “Abandonem a retórica unilateral e enfrentem a verdadeira fonte da escalada: a AGRESSÃO de Israel”.
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