Guerra Rússia x Ucrânia estremece relação entre EUA e China; temor sobre escalada cresce
O conflito, que teve início no dia 24 de fevereiro, entrou no 27º dia

Nesta terça-feira, a guerra entre Ucrânia e Rússia entra no 27º dia. Sem avanço nas negociações de paz, bombardeios se intensificaram, a comunidade internacional também intensificou as sanções contra o País de Vladimir Putin e aumentou o apoio militar aos ucranianos. Ao mesmo tempo, a possibilidade de apoio da China à Rússia agrava o estremecimento de relações entre Estados Unidos e o país governador por Xi Jinping. As informações são do Portal Metrópoles.
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As posturas dos presidentes americano e russo também aumentam a tensão diplomática no mundo, pela chance do conflito se espalhar. Enquanto Joe Biden pressiona os chineses, Putin segue ameaçando países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e afirmando que pode considerá-los “participantes” do conflito se o apoio bélico à Ucrânia seguir.
O líder norte-americano minimizou o poder do presidente russo, mas o Pentágono, que comanda a máquina militar do país, alertou para ataques cibernéticos. Ao mesmo tempo, a Casa Branca, sede do governo, cobrou responsabilização para o conflito e o Departamento de Estado, órgão da diplomacia, puniu funcionários chineses – restringindo vistos.
Já os russos ameaçam romper relações diplomáticas com os norte-americanos devido à dura posição de Biden sobre Putin. É nesse cenário que haverá uma reunião da cúpula da Otan, do conselho da União Europeia e do G7 — grupo dos países mais ricos do mundo. Os encontros debaterão a instabilidade geopolítica atual.
Pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, Biden viaja à Europa para participará da reunião emergencial da Otan nesta semana.
Na Rússia, o governo convocou o embaixador dos Estados Unidos em Moscou, John Sullivan, e mandou recados ao governo norte-americano. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou que o alerta foi claro: “Comentários feitos por Joe Biden sobre Vladimir Putin deixam a relação entre os dois países em risco”.
O presidente americano, que já chamou o líder russo de “criminoso de guerra”, chegou a afirmar que a guerra na Ucrânia está sendo liderada por um “ditador assassino e puro bandido”, referindo-se a Putin.
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