Discurso de Lula na ONU: veja onde assistir e que horas está marcado
Esta é a primeira viagem do presidente brasileiro ao solo estadunidense desde a posse de Donald Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abre o debate geral da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta terça-feira (23). Lula vai manter a tradição do Brasil abrir o debate da ONU e, em seguida, a fala será de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos e país anfitrião do evento.
As expectativas são de que Lula e Trump possam se cruzar nos corredores da sede das Nações Unidas e de que cada um acompanhe o discurso do outro. Esta é a primeira viagem do presidente brasileiro ao solo estadunidense desde a posse de Trump, em janeiro. Encontro ocorre em meio relação bilateral delicada entre os países.
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Brasil e Estados Unidos vivem o pior momento de relação desde o tarifaço de 50% imposto pelo governo norte-americano a produtos brasileiros e de novas sanções a autoridades ligadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Trump tentou também interferir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de pena pelo STF por tentativa de golpe. O norte-americano cita uma "caça às bruxas" ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo governo Lula.
Ainda na segunda-feira (22), Trump anunciou a revogação do visto do advogado-geral da União, Jorge Messias, e a sanção financeira através lei Magnitsky contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes, que já foi alvo da mesma ordem em junho deste ano.
Qual o horário do discurso do Lula na ONU?
O discurso está marcado para 10h (horário de Brasília), às 9h no horário local.
Onde acompanhar o discurso do Lula na ONU?
O discurso do presidente Lula estará disponível na:
- Cobertura ao vivo do portal g1.
- Canais oficiais da ONU no YouTube e no site.
- Canal oficial do presidente Lula no YouTube.
O que esperar do discurso de Lula na ONU?
O discurso de Lula deve servir de contraponto às posições de Donald Trump. Alguns pontos que poderão ser abordados são:
- defesa da soberania nacional;
- democracia e multilateralismo;
- críticas ao protecionismo e às taxações comerciais;
- proposta de reforma da ONU;
- compromissos da COP30 e preservação ambiental;
- conflitos na Faixa de Gaza e na Ucrânia.
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com.
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