Caças da Rússia invadem espaço aéreo da Suécia; EUA advertem contra guerra nuclear

Para a Suécia, evento é ‘completamente inaceitável’

O Liberal
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Quatro aviões de combate russos violaram o espaço aéreo da Suécia por alguns momentos, gerando protestos em Estocolmo. O Ministério da Defesa do país enviou caças Gripen para a área, mas os invasores já haviam saído. Para o órgão, ou foi um teste da rapidez sueca ou um erro dos russos. "À luz da situação corrente, nós vemos o evento muito seriamente", disseram as Forças Armadas em nota. "É claro que é completamente inaceitável", disso o ministro Peter Hultqvist, que irá fazer uma queixa formal a Moscou. As informações são da Folha de São Paulo.

De acordo com as informações divulgadas, o incidente envolveu dois caças Su-27 e dois caças-bombardeiros Su-24, que entraram sobre a região da ilha de Gotland, um ponto estratégico e militarizado pelos suecos no mar Báltico.

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Casos como esse, de aviões de lado a lado testando a rapidez de reação do adversário, são relativamente comuns, mas raramente com a invasão do espaço aéreo. Isso aumenta a tensão diante do conflito na Ucrânia, que é algo sem paralelo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

A situação também eleva diversas especulações acerca da ampliação do embate entre Moscou e Washington e seus aliados da Otan, a aliança militar ocidental, da qual a Suécia não faz parte, mas opera em consonância com suas diretrizes operacionais.

Guerra nuclear

O conflito entre Ucrânia e Rússia também preocupa pela possibilidade de desencadear uma guerra nuclear entre Estados Unidos e o país governado por Vladimir Putin. Juntas, as duas nações concentram 90% das ogivas nucleares do mundo, uma herança da primeira Guerra Fria, mais do que suficientes para pôr um fim à humanidade

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, ressaltou em uma entrevista à rede árabe Al Jazeera que "uma Terceira Guerra Mundial seria muito destrutiva e nuclear".

Na quarta (2), o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou em uma entrevista coletiva que "ninguém ganha uma guerra nuclear, todos perdem".

No último domingo (27), Putin havia puxado essa carta atômica do baralho, colocando em alerta máximo suas forças estratégicas. Na prática, isso significa que os caminhos burocráticos entre a ordem de lançar uma ogiva nuclear e os militares na ponta estão encurtados,.

O presidente russo alega que essa foi uma resposta à reação de autoridades da Otan em relação à guerra que iniciara na quinta (24). Naquele dia, ele já havia advertido os ocidentais para ficar fora do conflito, sob pena de sofrer consequências inéditas.

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