Ataque de Israel na Faixa de Gaza deixa ao menos nove mortos; Hamas promete retaliação

No ataque, uma criança de cinco anos e um dos líderes do grupo palestino Jihad Islâmica foram mortos; mais de 44 pessoas ficaram feridas

Gabriel Mansur
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Um ataque do exército israelense na Faixa de Gaza deixou ao menos dez mortos, nesta sexta-feira (5). As forças militares do país afirmam que todos os mortos faziam parte do grupo palestino Jihad Islâmica, que confirmou a morte de Tayseer Jabari, “importante líder”, mas o Ministério da Saúde de Gaza indicou nove óbitos, sendo uma criança de cinco anos, e 44 feridos.

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O conflito iniciou após dias de tensão que seguiram a prisão de um militante palestino na parte da Cisjôrdania ocupada por Israel. O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, afirmou que os ataques visam remover ameaças contra civis e cidades israelenses do sul. “Israel não quer uma campanha em Gaza, mas também não tem medo dela”, disse Lapid.

Veja um vídeo do sistema em funcionamento nesta sexta-feira

O líder político do Hamas, grupo que controla o território palestino em Gaza desde 2017, culpou Israel pela escalada de tensão com a Jihad Islâmica e indicou que Tel Aviv será um alvo. “A ocupação (Israel) ultrapassou a linha vermelha e chegou a hora de ensinarmos uma lição”, disse o porta-voz do Hamas em Gaza, Hazem Qassem. “Agora não há linhas vermelhas nem mediação”, afirmou em comunicado. 

O exército de Israel comunicou que o ataque foi preventivo e que os alvos estariam preparando um ataque contra o país. Os alvos, segundo a instituição, foram bases militares e prédios usados pela Jihad Islâmica. Segundo o porta-voz do exército, Richard Hecht, a "operação ainda não acabou".

Segundo O Globo, mais de uma centena de mísseis foram disparados de ambos os lados. O ministro da defesa de Israel, Benny Gantz, anunciou que cerca de 25 mil militares da reserva serão convocados. O sistema de defesa antimísseis de Israel, o Iron Dome, foi ativado, inclusive em áreas ao redor de Tel Aviv e Jerusalém.

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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